terça-feira, 23 de julho de 2013

A matroca econômica

Valmir Fonseca Azevedo
Muitos brasileiros, até os de curto raciocínio, devem coçar a cabeça por ignorância, outros, mais atentos, devem bradar aos ventos, fulos de indignação. Tudo por tomarem conhecimento de que o “econômico” desgoverno cortará 10 bilhões nas despesas no Orçamento de 2014.
No total, o corte de despesas soma R$ 38 bilhões. Antes deste, o desgoverno já havia bloqueado, em maio, R$ 28 bilhões. Sim, é um espanto a mixórdia econômica em que vivemos.


Qualquer tolo deve matutar ao lembrar-se da orgia em que vivemos. O contrassenso é descomunal. Quem desconhece a cornucópia de recursos destinados ao CIRCO do binômio “pão e circo”, em detrimento às necessidades gritantes de primeira ordem, como Ensino, Saúde e Infraestrutura?
Diariamente, acompanhamos as benesses do desgoverno ao perdoar as dívidas de países africanos, em geral tiranizados por escuros dirigentes. Sem contar os escandalosos financiamentos do BNDES para os países de esquerda como Cuba e Venezuela.

Quem desconhece os custos astronômicos da Comitiva Presidencial na visita ao Vaticano para a coroação do Papa Francisco? E da sua recente visita à África?
É impressionante como o Tesouro verte verbas pelo ladrão, e amiúde, algum ministro, quando não o executivo, anuncia que bilhões e bilhões de reais serão destinados a determinado setor. São astronômicos os valores jogados em nosso rosto, e sempre com a promessa de que agora vai.

Assim, aponte um problema e descobrirá uma PROMESSA, e com ela a afirmativa de que bilhões já estão destinados para a sua solução.
É como um passe de mágica, pois logo somos brindados com um show de pirotecnia anunciando de que breve tudo estará resolvido, e para enfatizar o oco palavreado, a PROMESSA é seguida dos recursos monumentais que darão luz à questão.
Parece que eles esperam que a plebe ignara acredite, e vote neles.

Eventualmente, a mídia publica o quanto foi pungado em impostos da sociedade brasileira. A cifra é astronômica, porém não retrata o verdadeiro montante da espoliação.
Em geral, olhamos para o óbvio, como o imposto de renda, porém ao contabilizarmos a porção que o desgoverno embolsa pelo imposto extorsivo que está embutido em qualquer produto adquirido é difícil imaginar o quanto rende apenas a comercialização de um produto consumido aos milhares, centenas de milhares. A cifra é inimaginável.
Mas vivemos de brisa, de promessas, de efluente conversa-mole. 

E as promessas são pesadas, vultosas, pois a cada dia a mídia estampa algo que ocorrerá amanhã ou em 2014, 2015, 2020…
Os mais céticos percebem que vivemos numa matroca econômica, e que não temos um planejamento com suas alternativas para orientar o País gigante rumo ao desenvolvimento.
Nitidamente, vivemos sob a égide das medidas emergenciais e que atendam aos objetivos do petismo – sindicalista – socialista, que nitidamente se opõem ao futuro da Nação.

Após mais de dez anos, de vinte se incluirmos a vigência do FHC, de gestões ruins ou sofríveis, os períodos do “molusco sem alça” prepararam o terreno para a matroca econômica que bate a nossa porta.
Dizem os mais atentos que a “metamorfose” praticamente jogou ao chão um período auspicioso para que o Brasil deslanchasse economicamente, e atingisse os altos níveis da China e índia.
Sob a sua batuta, sempre nos destacamos como o integrante do Bric de menor desenvolvimento. E na América Latina na sua rabeira.

Sim, o momento atual espelha que o petismo-sindicalista-socialista não estava interessado no progresso nacional, mas na criação do caos, para a partir dele, com novos paradigmas criados pelo Foro de São Paulo, que tornassem o País submisso à nova ordem que pretendem implantar rumo à tiranização.
Tentou com a insuflação inicial das manifestações a que temos assistido.
Depois, perdeu o controle. Simples assim.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 23 de julho de 2013.

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