sábado, 13 de julho de 2013

Bana (11 de março de 1932 – 13 de julho de 2013)


Sobreviveu a Cesária Évora, dez anos mais nova do que ele, mas quando em 2011 o mundo se despediu com comoção da “diva dos pés descalços” já Bana estava há três anos “gravemente doente”, acamado, vítima de diabetes e outras maleitas. Naquele homem, então acamado e a precisar de cuidados diários, havia no entanto ainda o brilho interior do gigante (tinha quase dois metros de altura) que dera à morna difusão pelo mundo.
Nascido na ilha de S. Vicente, freguesia de Nossa Senhora da Luz, no Mindelo, a 11 de Março de 1932, Adriano Gonçalves, que havia mais tarde de ganhar (como qualquer cabo-verdiano) o “nominho” Bana, começou desde cedo a querer cantar. A vizinhança ouvia-o e incitava-o, nas mornas e coladeiras, e ela ia ganhando jeito. No livro Kab Verd Band (ed. 2006), Carlos Filipe Gonçalves diz que Bana passou a frequentar a casa de B.Léza, mestre da morna, para aí “beber as melodias”.
()
Nuno Pacheco, Público, 13-7-2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-