Nuno Miguel Silva
(…)
“A questão das barbearias e de
outros alegados atropelos ao contrato colectivo de trabalho na Carris e nas
suas participadas foi alvo de um requerimento efectuado pelo Grupo Parlamentar
do PCP, a 24 de Maio passado. O documento, assinado
pelos deputados comunistas Bruno Dias e Miguel Tiago, acusa a administração
da Carris de não respeitar o horário semanal de 40 horas e as cláusulas
respeitantes ao pagamento do trabalho suplementar, entre outras alegadas
irregularidades, como a não existência
de vitrinas para afixação de informação sindical.
O requerimento do PCP destaca ainda que "há anos que a cláusula
69ª [respeitante aos serviços de barbearia] deixou de ser respeitada, tendo a
empresa procedido ao encerramento das barbearias".
A resposta a estas questões
foi dada por Filipa Sousa Santos, chefe de gabinete do ministro Álvaro Santos
Pereira, na passada segunda-feira. Já depois de contactada a Autoridade para as
Condições de Trabalho (ACT), a responsável rejeita grande parte destas
acusações do PCP.”
(…)
Nuno Miguel Silva, Jornal de Negócios, 11-7-2013
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