domingo, 11 de agosto de 2013

A incógnita persa

IRÃ - QUANDO FALHAM OS ARGUMENTOS, FUNCIONAM AS SANÇÕES, E SE ESSAS FALHAREM HAVERÁ A GUERRA.
Francisco Vianna

O novo Presidente do Irã, Hassan Rouhani
Na semana passada, a Câmara dos Deputados dos EUA (House) aprovou a lei HR 850, o chamado Ato de Prevenção Nuclear do Irã, por 400 a 20 votos.  Tal demonstração de força bipartidária é o mais recente passo direcionado a garantir que as ambições nucleares iranianas são sejam satisfeitas pela firme oposição dos EUA e da comunidade internacional. 
Apesar da posse na semana passada de um novo presidente, Hassan Rouhani, o regime iraniano continua a enriquecer urânio a uma taxa ainda maior do que antes, ameaçando Israel, a América e a comunidade global. Por um fim ao desenvolvimento do programa nuclear iraniano tem sido um dos objetivos principais da comunidade judaica organizada em todo o mundo ao longo da última década.
O projeto de lei, que é esperado tramitar pelo Senado do Capitólio no mês de setembro próximo, permite que o Presidente americano imponha sanções severas a qualquer empresa, corporação, ou indivíduo que esteja engajado em atividades comerciais significativas com o Irã ou com qualquer de seus bancos; fecha brechas que têm permitido que o comércio não petroleiro com o Irã floresça por anos; condenas a prática do "Líder Supremo" (aiatolá) de supressão e perseguição constantes de direitos dos cidadãos iranianos; e impõe estritas penalidades a pessoas engajadas no comércio com o regime que permite violações dos direitos da pessoa humana.
Enquanto os EUA verificam a possibilidade de negociar com o Presidente Rouhani, as sanções estabelecidas continuarão a pressionar o regime de Teerã negando a ele novas fontes de renda através das quais possa financiar sua pesquisa nuclear. A crescente vontade do regime de buscar negociação com a comunidade internacional mostra que as sanções impostas pela ONU estão funcionando e necessitam continuar a serem impostas até que o Irã não seja mais uma ameaça nuclear.
A guerra é a consequência da falência da diplomacia, mas aqui, será também o resultado da falência das sanções econômicas impostas pela ONU a um país que insiste em desenvolver um programa nuclear a margem da fiscalização internacional e, por isso mesmo, ameaçador à comunidade internacional.
Título e Texto: Francisco Vianna, 10-8-2013

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2 comentários:

  1. Comunicação eficiente é falar de modo a ser compreendido. Diplomacia com ditador genocida é total falta de responsabilidade.
    Ele gosta de bomba atômica? Joga uma em cima da casa do louco.
    Circe

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  2. Sabe Jim, fica dificil acreditar nisso tudo.
    Uma nação que vem representando um perigo deste tamanho pro resto mundo há anos e todos ficam muito diplomáticos tentando negociar? Por muito menos o Iraque foi invadido.
    Há algo de podre...
    Tenho a impressão de que estão preparando a desculpa para o próximo presidente americano invadir aquele país. Quer apostar que vai ser um republicano?
    Os nossos heróis de sempre, ai ai...
    Qual deve ser a riqueza que aquele povo tem por lá?

    Circe

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