sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Dilma é vaiada no Paraguai

Leia esta matéria da Agência Brasil e veja até que ponto vai a manipulação informativa.

Cartes toma posse e diz que trabalhará para combater a pobreza
Monica Yankiew, Enviada Especial ao Paraguai

Assunção - O novo presidente do Paraguai, Horacio Cartes, de 57 anos, tomou posse hoje (15) prometendo combater a pobreza. No discurso, o empresário que estreia na vida política agradeceu a presença da presidenta do Brasil, Dilma Rousseff e da Argentina, Cristina Kirchner. Mas ao mencionar os nomes de ambas, Cartes foi vaiado por simpatizantes do Partido Colorado, que condenam a suspensão do Paraguai dos blocos regionais.

  
(Peraí!, afinal, quem foi vaiado? As citadas ou o citador? Então, eu estou fazendo um discurso, menciono o nome de Papai Nicolau, estoura uma bela vaia, quem os vaiantes querem vaiar, hein???)

Amanda Ruiz Díaz, de 22 anos, disse que o Brasil, a Argentina e o Uruguai “violaram a soberania do Paraguai” ao adotar a punição da suspensão do país tanto do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). “Foram motivações ideológicas mais do que políticas”, disse a ativista.

Cartes, que cumpre mandato até 2018, evitou comentar diretamente a suspensão do Paraguai, cujo fim está definido para hoje, em ambos os blocos. O presidente optou, no seu juramento, citar os desafios que quer enfrentar no governo. Segundo ele, a prioridade é combater a pobreza. Também negou interesse em fazer carreira política. “Não estou na política para cuidar de uma carreira nem enriquecer um patrimônio, mas [estou aqui] para melhorar o futuro das novas gerações”, disse Cartes.
Em relação à polêmica que envolve os brasiguaios – brasileiros que vivem e produzem em terras paraguaias e que entram em conflitos com os locais –, o presidente avisou que não “vai deixar o governo à mercê de grupos criminosos e armados”.

Cartes disse ainda que “invocava” a Deus para ter “sabedoria, força e espírito de justiça” na condução do novo governo. “Se em cinco anos, ao concluir o mandato, não tivermos conseguido reduzir substancialmente a pobreza [que atinge 40% da população do Paraguai] serão estéreis todas as obras. Por isso, reitero que nossa obsessão é ganhar cada batalha na guerra que hoje declaramos à pobreza”, disse.
Os presidentes do Chile, Peru, Uruguai e de Taiwan também acompanharam a cerimônia.
Texto: Monica Yankiew, Enviada Especial ao Paraguai
Edição: Talita Cavalcante
Agência Brasil, 15-8-2013, 12h03

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