terça-feira, 27 de agosto de 2013

Quem é filho de puta? O presidente da República ou o "fdp" da esquerda venenosa?

Ia escrever um apontamento sobre, justamente, este nojo que é a esquerda e a imprensa portuguesa em demonizar amplificando qualquer merdinha, qualquer bobagem sem rigorosamente nenhuma relevância, em fato político para bater na direita... e leio o que abaixo reproduzo (acrescentar o quê?):

Mais um vendaval de indignação: desta vez porque o Presidente da República não deu as condolências na praça pública às famílias dos bombeiros falecidos no combate aos incêndios e as deu à família de António Borges.
A tribo dos indignados berra contra tudo o tudo o que se relacione com a dupla Passos Coelho/Cavaco Silva, mas não lhe dá para gritar contra brincadeiras destas: enquanto centenas de bombeiros arriscam a vida pelo país fora, os bombeiros de Lisboa passaram o domingo a brincar aos fogos. Mais uma brilhante ideia do edil da capital, António Costa, que como se vê goza de muito boa imprensa e do completo desinteresse por parte da gritaria indignada.

Primeiro, a nossa Esquerda Caceteira disse matem-no e esfolem-no porque a Presidência da República teria apresentado condolências pela morte de António Borges - e não pelos três bombeiros mortos em serviço. Depois, quando se viram desmentidos pelos factos e se soube que a Presidência da República apresentara, no recato da privacidade, condolências às famílias dos bombeiros, a Esquerda Caceteira disse matem-no e esfolem-no porque seriam condolências de segunda, por comparação com as de primeira apresentadas a propósito de Borges.

Alguém duvida de que, caso a Presidência da República tivesse apresentado condolências publiquíssimas pela morte dos bombeiros, esta mesma Esquerda Caceteira diria matem-no e esfolem-no, pois Cavaco Silva estaria a aproveitar-se da tragédia que caíra sobre as famílias dos bombeiros para proceder a uma operação de charme?

O pretenso humanismo da nossa esquerda resume-se a isto: apodar de "filho de puta" (sim, o blogueiro em questão escreveu, muito educadamente, "filho de puta") um adversário político que, por acaso, morreu algumas horas antes. E assim se opina neste Portugalório democrático.

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