sábado, 17 de agosto de 2013

Rara virose equina pode afetar humanos gravemente

Vírus raro transmitido por mosquito é confirmado nos Estados Unidos.
Francisco Vianna 

O Tigre Asiático, bem como o Aedes aegipti, é o mosquito vetor dessa e de outras graves doenças virais como a febre-amarela e a dengue.
Funcionários da Saúde Pública do Estado de Maryland, nos EUA, disseram na sexta-feira que um caso de encefalite equina do leste (EEL) foi confirmado em cavalo do Município de Worcester; foi solicitado aos proprietários de cavalos que consultassem seus médicos veterinários sobre as necessárias vacinações.
O cavalo, que não tinha sido vacinado, deu teste positivo para o vírus, o qual, como o vírus do Nilo Ocidental, é transmitido por mosquitos do tipo Aedes aegipti ou tigre asiático. A doença pode causar edema cerebral e deixar sequelas, como no caso de meningite bacteriana. Embora seja raro em humanos, pode ocorrer quando um mosquito infectado pica uma pessoa. O último caso humano foi confirmado no mesmo estado americano de Maryland, em 1989. O último caso equino foi confirmado no estado foi em 2009, no Município de Wicomico.

Embora virose (EEL) ocorra em seres humanos com menos frequência do que a virose do Nilo Ocidental, ela pode ser mais grave. Os sintomas típicos da EEL em humanos incluem febre, dor de cabeça, confusão mental, náuseas, vômitos, dores musculares, dores nas articulações e, por vezes, convulsão e coma. Os sintomas geralmente ocorrem de quatro a dez dias após a inoculação pela picada do mosquito portador do vírus. Não existe nem tratamento específico nem vacina disponível para utilização em seres humanos infectados com o vírus da EEL. O tratamento é sintomático e genérico para qualquer virose.

Em cavalos, a EEL é uma doença grave que pode ser fatal, mas, no entanto, os cavalos bem vacinados ficam geralmente imunes à doença. Cavalos infectados apresentam uma variedade de sinais clínicos que muitas vezes progridem ao longo de dois a três dias, incluindo depressão, estado mental alterado, andar em círculos, problemas com o equilíbrio, fraqueza, vagando sem rumo, problemas de visão, distúrbios da marcha, paralisia, convulsões e morte. Cavalos que sobrevivem a essa doença grave, muitas vezes, permanecem com sequelas de déficit neuronal.
O Departamento de Agricultura e Saúde Animal de Maryland está trabalhando com as autoridades do Condado de Worcester e irá realizar pulverizações aéreas de inseticida sobre mais de 6 mil hectares na área de Whaleyville. A pulverização começou ontem às 17 horas.
Título e Texto: Francisco Vianna (da mídia internacional), 17-8-2013

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