terça-feira, 27 de agosto de 2013

Sai dessa, Obama!

Curioso! Ou nem tanto…

Leio vários pedidos de intervenção armada na Síria. Ontem vi numa reportagem da France 24 ‘populares’ clamando pela intervenção dos EUA…

Agora que Barack Obama andou falando em linhas coloridas, vai ficar difícil ele deixar de atender ao “clamor popular e internacional”, well

Os mesmos que reclamam essa intervenção por razões humanitárias e blá-blá-blá (por que não pedem à Rússia, à Coreia do Norte ou ao heroico e defensor das liberdades individuais do Homem, o Hezbolah, hein?) serão os primeiros a criticar o primeiro ferido, mesmo que no dedo mindinho, por um militar norte-americano! 

E vai começar a enxurrada de notícias, editoriais, comentários contra os Estados Unidos. Mas, desta vez, com uma diferença: pouparão o “bom” Obama, referir-se-ão aos EUA, ao contrário do que aconteceu a George Bush. Mais do que os EUA ele era o demônio a  abater, remember?


GUERRA NA SÍRIA: “Não há uma boa opção contra Assad”
Uma semana depois do massacre de 1300 civis, mortos com armas químicas, a leste de Damasco, em 21 de agosto, os Estados Unidos e os países europeus parecem estar a preparar uma intervenção militar contra o Presidente Bashar al-Assad. Ainda que moralmente justificada, qualquer ação deveria ser maduramente pensada, adverte a imprensa europeia.
Alex Ballaman

Ao autorizar a deslocação de inspetores da ONU ao local do massacre “o Presidente sírio poderá estar a apostar na possibilidade de isso aprofundar as divisões quanto à resposta adequada. (…) Mas essa é uma aposta que não devemos permitir que ele ganhe”, considera o Financial Times. Num editorial intitulado “O argumento moral para uma intervenção na Síria”, este diário britânico recorda que qualquer ação contra o regime de Assad deverá ser decidida com base em provas contundentes e contar com amplo apoio internacional. Contudo, o jornal considera que ntervir não é entrar na guerra civil da Síria. Trata-se, sim, de mandar aos Estados perversos uma mensagem que diga que o uso de armas de destruição maciça não pode ser tolerado. (…) Uma ação militar envolve riscos. Não há boas opções para dissipar a ameaça que Assad representa para o seu próprio povo e para o mundo. Mas a pior de todas seria não fazer nada.
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