O principal problema revelado
pela decisão aqui comentada do Tribunal da Relação do Porto, que manda
reintegrar numa empresa um trabalhador que exercia o seu ofício sob embriaguez,
não está tanto no absurdo da coisa, até porque cheios de decisões absurdas estão
os nossos tribunais, mas no que ela significa para a economia do país. E o
significado é somente este: em Portugal, uma empresa não consegue despedir um
trabalhador, nem mesmo se ele se apresentar alcoolizado no trabalho.
Agora vão lá convencer investidores
estrangeiros a investir em Portugal, quando, por exemplo, com a mesma língua e
vantagens de mercado muito superiores, o podem fazer no Brasil, onde um
trabalhador é despedido com uma simples conversa, sem necessidade de
demonstração de justa causa, tão-pouco de processo disciplinar.
Os portugueses querem emprego
e emprego bem remunerado, mas ainda não perceberam porque razão os têm cada vez
menos.
Título e Texto: Rui A., Blasfémias,
01-8-2013
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