José Manuel
Era um país continental,
situado no hemisfério sul do planeta e fazia fronteira com a Bolímia, o
Paraguaçu, a Argentalha, o Uruchurro, a Venezuéria, a Colomfarc,
o Peruchos, e mais três montículos de terra
chamados Iguanas e Suricane, que até hoje ninguém descobriu para
que servem.
Uma nação grande e mal
distribuída em busca do seu despertar emergente, pois tinha tudo para o ser mas
o que havia sido construído em anos de trabalho árduo foi sistematicamente
sendo destruído, por ONG's e bolsões maravilha que afloravam, se multiplicavam
por todos os lados, principalmente nas áreas
Charlie e Delta
Em 10 anos, institucionalmente
o país foi sucateado pela nova ordem e o que antes era de primeiro
mundo, passou a ter um retrocesso visível chegando ao nível dos anos 50.
Era a síndrome do baixo astral se expandindo e fazendo-se cada dia mais
presente nas vidas dos seus habitantes.
Convenhamos que, com uns
vizinhos daquela estirpe, só poderia dar no que deu, porque a Bolímia
cultivava folhas de coca e roubava refinarias, o Paraguaçu, falsificava
whisky e ficava com a grana da energia da hidrelétrica, a Argentalha
aprontava tudo e todas, contra todos, a toda a hora, o Uruchurro só queria
saber de cassinos e jogos de azar, a Venezuéria era muito chegada a
doenças comuno-cubanacanas em alta expansão, por sua vez
a Colomfarc não se decidia se ficava na droga ou na guerrilha, e
o Peruchos que também não sabia se queria continuar indígena com os seus
penachos na cabeça ou dar a presidência definitiva ao Japão.
Envolto nesse caos
latino-Cubanacano, o dito país, de nome arbóreo e
originário da área lerdamente conhecida como novo-baiânica, era um
país, com problemas, é claro, como todos, mas um lugar muito legal
para se viver, porque além de ser naturalmente rico, altamente industrializado,
tinha sol o ano inteiro, 8.000 Km de costa com lindas praias, terras férteis,
grandes montanhas, florestas indescritíveis, fauna muito diversificada, um
povo tranquilo, mas infelizmente, com muita falta de aspirações e levemente
Disneyano.
Foi assim tudo isso, até ao
início de 2003, quando uma estranha e desconhecida epidemia que teve
origem em terras canavieiras pós Maurício de Nassau, vicejou com sucesso
durante décadas por terras bandeirantes, acabando finalmente por contaminar
todo o território.
Ainda não se conhece com
clareza qual foi o resultado final desse mal, pois a doença é desconhecida e
persistente, mas os efeitos colaterais foram por si só desastrosos senão
calamitosos.
Essa doença que teve início em
1945, já vinha se alastrando lentamente pelas metalurgias e pelos sindicatos
com visíveis sintomas de que poderia contaminar outros setores, mas como ainda
estava sob controle, somente alguns se preocuparam e a declararam doença de
altíssimo risco.
Apesar de todos os esforços e
alertas desses poucos heróis, ela acabou se instalando na área do
planalto central e, como uma metástase, a partir de janeiro de 2003, se
espalhou por todo o território, tornando-o oficialmente um Estado epidêmico.
Não existia, antídoto possível
naquele momento que conseguisse acabar com a epidemia, e só seu povo com sua
vontade, o seu voto e a sua força poderia torná-lo imune ao processo
de degradação iminente.
Dependia única e
exclusivamente de seu povo, a volta do país e de seus habitantes ao
estado de saúde compatível a níveis anteriores saudáveis e com a modernidade
que ele tanto almejava.
Os sintomas começaram com uma
espécie de letargia, uma falta de vontade de reagir a qualquer notícia,
principalmente as más notícias políticas.
Em seguida, notícias diárias
de roubos bilionários praticados não por ladrões comuns, mas por agentes do seu
próprio governo, tornaram-se tão comuns que o indivíduo passou a achar que
aquilo que ouvia e via, estava dentro de uma aparente normalidade.
As greves foram se sucedendo,
bancos, correios, transportes, serviços básicos e eles passaram a notar que
aquilo também não os afetava mais.
Quando eles constataram que
aquilo que eles mais prezavam, os tribunais, também estavam contaminados, aí
caíram no fundo do poço e o sintoma mais primário e imediato, foi o da perda de
memória cognitiva.
Essa doença foi tão
devastadora a esse país que logo de cara dizimou em pouco tempo três companhias
aéreas com milhões de vítimas, prostrou aquelas que eram as mais novas,
destruiu fundos de pensão e seus milhares de assistidos, a indústria e o
comércio também foram sacrificados porque tudo passou a ser contaminado pela
China, liquidou com o sistema de saúde oficial, atingiu a educação por cotas
raciais, arrasou hospitais, e nos estertores finais importaram-se médicos de
Cubanacana, sem experiência alguma, nem o conhecimento da língua, pois o mal já
havia se alastrado de tal forma que os indivíduos entraram em confusão
mental. Era o início do fim.
Ao que se sabe a doença não
foi controlada, pois a apatia, a irritabilidade e a instabilidade emocional não
deixou que o povo se insurgisse contra ela. A epidemia continua arrasando o que
ainda resta de bom por lá, e seus habitantes entraram na fase de perda progressiva
de neurotransmissores com dificuldade em reconhecer e identificar pessoas ou
objetos.
Organizações americanas,
estudam por satélite, e por outras formas de vigilância menos convencionais e
não oficiais, pois não se pode chegar perto devido à contaminação, uma forma de
evitar que esse mal se estenda a outros países, notadamente os da América do Norte.
Tendo em vista as últimas
pesquisas, não há perspectivas de que essa doença seja debelada nos próximos
anos, e esse país tende a desaparecer.
Título e Texto: José Manuel, Imortal da ABM, 30-9-2013
Voltando aos meus sonhos: - Tenho certeza que "alguéns" podem ter deixado o meu sono com a tecla PESADELO acionada e com uma gigantesca pedra em cima para que eu não pudesse dar um "reset". Quando digo alguéns é por que o número cresceu tanto que a responsabilidade dos meus maus sonhos é de muitos. Essa descrição do José Manuel é um pesadelo sonhado todos os dias aqui em Pindorama e essa nossa "aldeia" só pode ser retirada desse pesadelo coletivo, de um modo sutil ao estilo "O Rato que ruge". Declararemos guerra à um pais social e economicamente bastante desenvolvido com um IDH excelente e no segundo seguinte declararemos rendição incondicional. Cabe ao vencedor o ônus de administrar as terras e os povos conquistados. E isso é para já. Escolha o país da sua preferência e vote. Pegue seu telefone, seu celular, Ipod também pode e vote ;tecle 01 para Noruega,tecle 02 para Dinamarca, tecle 03 para Suécia, tecle 04 Suíssa e tecle 05 para Canadá. Ou dê seu voto por e-mail para goodfuture@isthat-isgood.com A apuração será ao vivo diretamente pela NSA. Participe !!!
ResponderExcluirJonathas Filho