domingo, 29 de setembro de 2013

Exercício de futurologia

Alberto José
Nós nos inscrevemos, escrevemos e somos conhecidos como os "imortais" da ABM, assim como existem "imortais" de outras academias menos invasivas. Até agora, o único que parece que vai ser imortal é o José Ribamar, que já foi internado várias vezes e voltou à civilização. Na verdade, eu não quero ser imortal no sentido estrito da palavra!
Em outubro de 2011, o mundo, isto é, o planeta terra, contava com 7 bilhões de habitantes! Imaginem, o mundo daqui para a frente, com gente jogando alimentos fora e milhares morrendo de fome.


Vamos nos limitar ao Brasil: pensando em nossos filhos e netos, ficamos preocupados com os representantes em quem nós votamos. Quando assumem o poder só pensam em ir a Paris, Nova Iorque, Londres, Dubai, construir mansões cinematográficas na Costa Verde, andar de helicóptero e aviões da Força Aérea, pagos pelo "zé povinho", e se colocam sob o "manto protetor" dos magistrados (que também vivem em redoma de cristal baccarat) pois, quando são denunciados, têm a oportunidade de responder em fôro especial, em liberdade, podendo apresentar recursos elaborados pelos advogados que são régiamente pagos pelas verbas anteriormente desviadas e depositadas em paraísos fiscais e, brevemente, se forem condenados poderão cumprir a pena dia sim, dia não!

O que será de nossos filhos e netos com esses partidos que se associam ao governo para ter acesso às verbas que deveriam ser aplicadas na saúde (agora cubana), na educação (escolas que elegem a desorientação sexual para crianças), nas estradas perigosas, e na demolição de obras viárias (Perimetral – Rio) que funcionam mas foram construidas por "outro" prefeito. Enfim, no campo vemos o abandono, no meio urbano vemos a situação caótica agravada pelos milhares de veículos que são produzidos sem um planejamento viário das cidades; situação agravada pelos políticos que ganham comissão para proteger os empresários de um sistema de transporte urbano mal planejado e anacrônico. Brevemente, seremos "obrigados" a escolher presidente ou denta, senadores e deputados que vão brigar para ver quem tem mais poder e quem consegue atrair mais aliados sacudindo o "filé mignon" das verbas públicas dentro das instituições que deveriam servir ao país, mas são consumidas por esses fariseus que exigem salário altissímo, dezenas de servidores de gabinete, carro de luxo com motorista, passagens de avião (de ônibus, nem pensar), ajuda moradia, ajuda alimentação, isenção de imposto de renda, diárias de viagem, etc.

Do outro lado, no mundo real fora de Brasília, o trabalhador paga a aposentadoria da "Pré... vidência" e na hora de se aposentar recebe menos do que pagou pois o "deficit público" isto é, o dinheiro gasto em mordomias inviabiliza a devolução do que é devido ao cara que realmente trabalhou e contribuiu a vida toda! Agora, os aposentados do Aerus, que tiveram a sua poupança vergonhosamente desviada por ladrões de colarinho-branco têm que se submeter à via crucis dos tribunais superiores, caminho mais tortuoso do que o caminho reservado aos corruptos e ladrões das verbas públicas, sendo preteridos no seu direito e tendo o seu direito submetido à "análise de risco" do Tribunal de Contas da União! Análise de risco em um país sério é para o político que é indicado para presidir a Caixa Econômica ou o Banco do Brasil o que não foi feito nessas instituições e terminou em grandes "desvios" citados nos processos do mensalão!

Eu teria medo de ser imortal pois não aguentaria, nos próximos 100 anos, abrir o jornal e saber das novas roubalheiras executadas cibernéticamente vitimando meus netos e bisnetos nessa terra onde "plantando tudo dá", principalmente jaboticaba, político e safadeza a dar com o pau! 
Título e Texto: Alberto José, 29-9-2013

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