domingo, 27 de outubro de 2013

As pesquisas de popularidade

Valmir Fonseca Azevedo
Ontem, na caverna, tivemos uma pequena divergência de opinião entre os raros primatas sobreviventes da dominação do comuno-socialismo que inunda a Nação.
Como sempre, as nossas divagações verbais noturnas seguiram como o curso de um rio.
Alguém diz alguma coisa, outro acrescenta algo, e, assim, a tchurma segue o papo sem rumos préestabelecidos, e de uma maneira geral todos captamos coisas boas, decorrentes da variedade de opiniões e dos novos conhecimentos adquiridos.

Muito interessante esta forma de desenvolver algum tema ou questão.
No dia seguinte, podemos abordar o mesmo tema, que, certamente, liberando a palavra para cada participante, a conversa segue, como destacamos, como se fosse o curso de um rio, mas sobre um novo leito.
Ontem, o assunto foi sobre as “pesquisas de popularidade”.
Naturalmente, surgiu a questão da população nativa, havendo entre os habitantes da caverna duas vertentes, a que a julga como “totalmente idiotizada”, e a outra que julga que ela é “quase totalmente idiotizada”.
Durante a conversa, cada lado apresentou as suas razões.

Antecipando para os leitores o resultado do “debate”, podemos confessar que chegamos a um difícil impasse.
Para não entediá-los, vamos resumir os principais argumentos dos dois grupos.
Meus amigos”, asseverou o mais otimista sobre a raça brasileira, “o fato difundido pela mídia de que a dama sem neurônio subiu nas pesquisas, depois do estupendo negócio governamental em relação à licitação do Campo de Libra, mostra que aquela desprestigiada massa está atenta e satisfeita com a maravilhosa maracutaia”.

Esta breve conclusão foi complementada por outras, como o cancelamento da viagem para os EUA em represália à invasão da inteligência do Obama, seja nos negócios nacionais, e, o pior, seja na intimidade da dama, aumentaram o antiamericanismo nativo e catapultaram a popularidade da governanta para a estratosfera.
Diante da tremenda subida do claudicante neurônio nas últimas pesquisas do IBOPE, os que julgam a população “totalmente idiotizada” foram obrigados a admitir que os que julgam a população “quase totalmente idiotizada” têm alguma razão, pois se fosse diferente, como ELA subiria nas pesquisas?

Contudo, antes do encerramento do bate - papo, o argumento imbatível dos que alegam que a “população é totalmente idiotizada”, é que “as pesquisas são fajutas ou manipuladas”, ecoou fundo na escura caverna.
Após um mortal silêncio, uma voz se pronunciou, timidamente, “mas será que algumas pesquisadoras como o IBOPE também estão mancomunadas com os patifes?”

Diante das enormes e irrespondíveis dúvidas, convictos de que o “debate” foi jogar conversa fora, cada um foi roncar no seu canto.
Em suma, idiotizada total ou parcialmente, infelizmente, há mais de vinte anos os nativos escolhem o seu, o nosso rebotalho que irão se locupletar e usufruir do nosso torrão natal e da sua jeitosa sociedade.
Assim sendo, concluímos que é besteira desperdiçar tempo em divagações sobre este indecifrável assunto.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 26 de outubro de 2013

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