segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Bardos de serviço do caminho para a servidão

Vitor Cunha

Não compro jornais há alguns anos. Perdoar-me-ão os jornalistas que efectivamente escrevem notícias mas, para ler opinião que trata os leitores como deficientes mentais, basta-me ouvir o Pedro Marques Lopes/Pedro Adão e Silva (não os distingo, são uma só entidade) num canal de televisão (vá ver, deve estar num deles, seja qual for o momento do dia em que lê isto). Da mesma maneira, se quero ouvir um economista queridinho, fofinho, cainesianinho, que não diz nada, e cujas soluções são a boa vontade de estrangeiros, para isso tenho o blogue do Pedro Lains. Estas duas entidades tornam redundante 90% da opinião publicada em jornais; pelo menos, os blogues, igualmente maus – em percentagem mais ou menos parecida – são de acesso gratuito. No entanto, nunca rejeito a entrada num local de culto e, como tal, tornei-me membro do Grupo de Amigos de José Sócrates no Facebook (isto é verdade, não rejeito entrar num local de culto: cheguei a ser expulso de uma reunião da IURD na Rua de Cedofeita, circa 1993, porque estava “só a ver”, como se diz ao empregado da loja, demasiado prestável para a nossa ignorância sobre o que “estamos só a ver”).

Encontrei, então, nesse local de culto facebookiano, um repost do maravilhoso texto de Miguel Sousa Tavares no Expresso (19/10/2013), “Do PEC IV ao caminho para a servidão”. “Maravilhoso” como em “tristemente patético”. Mas passo a explicar:
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