quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O caos induzido?

Ilustração: Raul Gómez
Valmir Fonseca Azevedo
Aprendemos na própria pele, que a nossa sociedade é jeitosa. E assim tem sido ao longo da nossa História. Contudo, evoluímos, e de muito espertos, adquirimos novos hábitos, em especial, na tentativa de ocuparmos posições de destaque no cenário internacional.
E colhemos grandes resultados. Somos o País de mais elevados impostos, campeão em acidentes de trabalho e automobilísticos, em número de assassinatos, de estupros, de maior corrupção, de negociatas etc. Mas queremos muito mais. Quem sabe o de novo líder do comunismo no século XXI?

Deste modo, nada a estranhar quando nos últimos tempos assistimos diariamente a um tumulto generalizado nas ruas das cidades. Seja nas capitais, seja em cidades modestas, as arruaças se sucedem. E os incêndios em ônibus, em caminhões e as invasões nas lojas e a depredação de agências bancarias ocupam os jornais televisivos.
Tudo vale para a adoção dos novos e imutáveis rumos que a inteligência comuno-socialista e o Foro de São Paulo nos impõem.

As greves pipocam pelo País e duram o máximo de tempo possível. É o império do sindicalismo, que subordinado ao PT, deseja obter um quinhão maior no espólio à população e serve como estimulador das massas de manobra trabalhistas.
Soma-se à nossa estupefação, o clamor do badernaço, que as mais simples e justas reivindicações adquirem. Contudo, entendemos que muitas daquelas são injustas e sem boas intenções.

Na esteira das manifestações, surgem ao lado dos manifestantes, os vândalos, os criminosos, os ladrões pura e simplesmente, e como reforço, os subversivos radicais, os jovens terroristas sociais que estão se profissionalizando na geração do caos (dispersão, o uso de coquetel molotov, máscaras, capuzes...).

Dizem que estamos apadrinhando uma sucursal da Al Qaeda. Só que não teremos os jovens suicidas que se explodem nos seus objetivos. O brasileirinho anarquista é esperto demais para amarrar uma bomba na cintura, e prefere usar uma máscara e a certeza de que, preso, será solto no dia seguinte. E sabe lá, se cheio de glórias não será entrevistado por várias rádios e estações de TV?
Viram o quanto rendeu a sova que aplicaram no coronel da PM?

Do outro lado, os órgãos que deveriam inibir e reprimí-los estão carcomidos por podridão interna e por ação deletéria de parte da mídia, e são incapazes de cumprir as suas tarefas constitucionais.
Alguns, mais descrentes, chegaram à conclusão de que o próprio desgoverno tem incentivado os atos de vandalismo, a radicalização dos movimentos que transformam as manifestações em atos de quebra-quebra incontroláveis, praticados pelos filhotes de Marighela, que implantam a violência e o medo.

Aos poucos, as forças repressoras foram sendo desmoralizadas e muitos acreditam que, em breve, para solucionar os atos de confronto que se intensificam, seria o caso do desgoverno receber as bênçãos dos demais poderes, e, se possível, da própria sociedade, para restabelecer a lei e a ordem.
Acreditem, é isso que eles querem, a legalização da tirania.

Com tal carta de alforria, veríamos a ativação dos instrumentos do desgoverno e o emprego de suas massas de manobra, como os movimentos dos sem terra, dos sem teto, da Força Nacional de Segurança, e de outros grupelhos que ele tem apadrinhado descaradamente. Cremos que até os LGBS sairiam às ruas para aderir ao tumulto promovido pelo seu benfeitor.
Ao executar os últimos passos, ao final, teríamos a total tomada do poder, não apenas sob o aspecto ideológico, através do voto comprado, mas o poder, inclusive, pela força autorizada.
Tudo, evidentemente, se as Forças Armadas não interferirem para evitar um mal maior. Pelo menos, é o que diz o ditado, de que “a esperança é a última que morre”.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 30 de outubro de 2013.

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