Luisa Castel-Branco
Há duas semanas publiquei aqui um texto com este título. Li os comentários no Destak online e
continuo espantada. Não sei se hei de rir ou preocupar-me profundamente com as
respostas a este texto de opinião. Mas depois pensei que sempre houve e haverá
pessoas estúpidas e é bem mais difícil encontrar gente de bem que gente idiota.
Tenho respeito por todas as
opiniões, mesmo que discorde totalmente daquilo que outros dizem ou escrevem.
Mas confesso que apelos a que Portugal tenha uma extrema-direita à Le Pen, ou
ataques à democracia, identificando-a como mãe de todos os males, parecem-me tão
absurdos que espero sinceramente que não valha a pena perder tempo com estas
afirmações.
Também encontrei, finalmente,
a justificação para a proliferação de blogs puramente difamatórios, anónimos ou
com falsos nomes: a PIDE anda aí e o governo depois cai em cima das pobres
almas.
Depois há a tão habitual
dicotomia. De um lado os bons e do outro os maus, em que me incluo. O que me
leva a abordar um outro assunto. O quanto as pessoas pensam que sabem sobre os
outros, quando na verdade não sabem nada.
Há (e estou a fazer uma
suposição) trinta ou pouco mais pessoas que enchem as páginas das revistas cor-de-rosa,
e agora dos jornais, que já todos partilham da mesma necessidade de falar sobre
o nada.
Não me encontro entre estas
pois raramente é fotografada em eventos, por opção própria. Não que haja
qualquer mal em lá estar. Todos estes momentos da vida social permitem encher
as páginas das revistas cor-de-rosa e outras, que ninguém lê mas por acaso são
as mais vendidas em Portugal.
Mas estou incluída nas ditas
“figuras mediáticas” quer eu queira ou não. Por isso mesmo as pessoas acham que
sabem da minha vida, da qualidade da mesma, dos meus proventos, enfim, quem eu
sou.
O engano é total e haverá
muita gente que gosta que assim seja. Eu não. Em inúmeras entrevistas que dei
nos últimos catorze anos, isto é, desde que comecei a trabalhar em televisão,
nunca tentei ser ou ter o que não sou ou tenho.
Conclusão: Também os pobres
viciados no mundo virtual e anónimo precisam de histórias felizes, mesmo que
não as sejam. Haja paciência para isto tudo!
Título e Texto: Luisa
Castel-Branco, Destak,
25-02-2014
ESTE COMENTÁRIO E O BLACK BLOC ESCREVENDO NO COMPUTADOR ILUSTRA MUITO BEM AQUELES QUE PROVOCARAM O AFASTAMENTO DE PESSOAS GENEROSAS, SOLIDÁRIAS QUE ESTAVAM TRABALHANDO PARA QUE OS APOSENTADOS DO AERUS TIVESSEM FORÇA E ORGANIZAÇÃO PARA LUTAR CONTRA O O GOVERNO DA PRESIDENTA QUE ESTÁ QUERENDO QUE OS APOSENTADOS DO AERUS SE EXPLODAM!!! ESSES BLACK BLOCKS NÃO TIRARAM A MÁSCARA E NÃO APARECERAM PARA SUBSTITUIR AQUELES QUE ELES CRITICAVAM MAS LUTAVAM EM BENEFÍCIO DO GRUPO. AGORA, É SILÊNCIO ... E COVARDIA! Alberto José
ResponderExcluir