Na
internet circula um texto de autoria indicada como sendo de Bill
Cosby, "Tenho 74 anos e estou cansado" (o texto é do ex-Senador Robert A. Hall),
onde o mesmo descreve diversos desvios comportamentais que estão
sendo assumidos pelas pessoas das gerações posteriores à dele, mas
que as consequências acabam sendo suportadas por todos.
Conta
que nada herdou e que trabalhou duro, desde 17 anos de idade e por 50
horas semanais, para chegar onde estava e agora ouvir que tinha de
distribuir suas riquezas com as pessoas que não possuem sua ética
de trabalho. Que cansara de ver o governo ficar com seu dinheiro e
entregá-lo de formas variadas a pessoas que tiveram preguiça de
trabalhar como ele. Diz que foi educado para ter tolerância com
outras culturas, mas não entende a violência contra as mulheres
praticada pelos seguidores do Islã em seus países e o assassinato
de judeus e cristãos, simplesmente por não serem crentes em Alá e,
mesmo assim, insistirem em declarações de que essa é a religião
da paz.
Ou
a permissão da construção de mesquitas e escolas madraças
islâmicas - que só pregam o ódio -, em diversos países do mundo,
se nenhum deles pode construir uma igreja, templo, sinagoga ou escola
religiosa em países árabes, para pregar o amor e a tolerância.
Fala
sobre os tóxicos dependentes, fumantes e alcoólatras que fizeram
sozinhos a opção por seu estilo de vida, consumo ou vício, mas de
alguma forma acabam prejudicando toda a sociedade e não assumem a
responsabilidade por suas escolhas e atitudes, além de normalmente
ainda culparem o governo de discriminação por seus problemas, como
os tatuados e cheios de piercings, que por essas suas escolhas
tornaram-se não empregáveis e reivindicam dinheiro do governo, dos
impostos, pagos por quem trabalha e produz.
Que cansou, de ver
atletas, artistas e políticos de todos os partidos confessarem erros
inocentes, estúpidos ou da juventude, mas que na realidade pensam
que seu único erro foi ser apanhado, e de pessoas que por não
assumirem a responsabilidade por suas vidas e ações, culpam o
governo de discriminação por seus problemas. Alega que, por sua
idade, não verá o mundo que essas pessoas estão criando, pois já
está no caminho de saída e não de entrada deste, mas fica triste
por seus descendentes e sugere que cada um faça sua parte,
contrariando o caminho que esses péssimos governantes estão nos
proporcionando, por essa ser a única chance de fazer a diferença.
Com as eleições brasileiras se aproximando, penso que realmente temos, individualmente, a chance de mudar tudo o que aí está posto, desde a corrupção generalizada, a imunidade parlamentar, a demora generalizada do poder judiciário em julgar os processos, a aceitação da interferência de um ex Presidente em diversos Poderes e todas as outras falcatruas que diariamente lemos nos jornais ou assistimos pelos noticiários televisivos.
Independentemente
de sermos jovens, adultos ou idosos, negros, brancos ou amarelos, de
descendência europeia, asiática, americana ou africana, se hoje
aqui vivemos e criamos nossos filhos, somos todos brasileiros e é no
futuro das nossas próximas gerações de brasileiros é que devemos
pensar.
Nada
se constrói em um país republicano como o nosso sem o envolvimento
de algum dos Três Poderes, ou dos três conjuntamente, mas a total
independência destes é fundamental para a sobrevivência da
democracia. Entretanto, no Brasil, o Poder Executivo têm, através
de nomeações ou de corrupção, interferido diretamente nos outros
dois de modo a alterar totalmente muitas decisões que seriam
exclusivas destes.
Nos
últimos anos, o que se vê nos órgãos públicos, de todos os
poderes, é a corrupção e o aumento de impostos, para custear a
roubalheira generalizada e as benesses públicas para os que aí
estão e buscam a reeleição ou se manter nos cargos que ocupam.
Nas
próximas eleições temos uma chance única de alterarmos quadro
atual, não reelegendo os corruptos.
Título,
Imagem e Texto: João Bosco Leal, jornalista e empresário,
28-03-2014
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