sábado, 19 de abril de 2014

O Brasil e a Petrobras

Valmir Fonseca Azevedo

Ultimamente, apesar das escandalosas tratativas do desgoverno mais comuna da América Latina, a redoma que encobria a Petrobras foi levantada e o mau cheiro é tão forte que nem atarraxando as fossas nasais é suficiente para barrar a podridão.
A estatal do PT fede como um cadáver mal enterrado em cova rasa no cemitério das almas penadas. A caixa preta é o mausoléu do nosso nacionalista jargão “O petróleo é nosso”.
Contudo, apesar de longínquo, recordo com orgulho das palavras sempre retumbantes de nosso portentoso guru que bazofiava sobre o pré-sal e sobre o nosso ingresso na OPEP, a nossa autonomia em petróleo, e na refinaria em Pernambuco, fruto de seu acordo de cumpadre com o Chávez, e a participação financeira da portentosa PDVSA.
Ufanei e endossei os sacramentados ditos da metamorfose de que “nunca nesta terra...”.
A cada pronunciamento do incólume impune, mais o nosso peito nativo se inflava de desmedido orgulho.

Porém, não há embromação que sempre dure, nem imbecil que sempre perdure (no Brasil tudo é possível, e sabe-se lá se ele não voltará?).

E a Petrobras, desnuda, sucumbiu.
Em consequência, a nossa comparação entre aquela degringolada entidade e o futuro do nosso País é inevitável.
Assim como a cambaleante entidade, que há poucos anos era cantada e explorada em prosa e verso pelo camaleão ambulante, e que nós em breve seríamos top do mundo e outras baboseiras, como a de que o nosso sistema de saúde era um dos melhores do mundo, hoje, ao que parece, a verdade emerge e geme de vergonha.

Recordamos com saudade, da época em que não faltavam palavras ufanistas, declarações bombásticas e inaugurações até de terrenos baldios.

Tanto que no cenário internacional agigantou-se e agregou-se até com o Irã, com diversas ditaduras na África, e com outros fétidos rincões da América Latrina e do planeta.
Mas aos poucos, a dura realidade aflorou, ou melhor, abortou. 

Na Petrobras, por mais que se doure a pílula, a realidade é atroz.
A triste conclusão é que o petróleo não é nosso, mas a dinheirama e a Petrobrás são deles.

Muitos, com as barbas de molho, ao acompanhar a nossa atual trajetória econômica, temem que os indícios de que algo vai mal, se avolumem.

Aqueles ressabiados entendem que como na Petrobras, a cortina que encobre a nossa Pátria seja descerrada, e os fajutos índices que sempre encobrem a porcaria, não sejam suficientes para evitar o caos econômico.

É sorumbático que alguns afirmem que o Brasil de amanhã, será a Petrobras de hoje.
Isto é, uma M… do tamanho do PT.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 19 de abril de 2014

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