A crise não atinge o Rock in
Rio?
A crise afeta qualquer um que esteja no País. Se o Rock in Rio está em Portugal, não é imune à crise. Todavia, a nossa última edição foi a que teve mais público.
A crise afeta qualquer um que esteja no País. Se o Rock in Rio está em Portugal, não é imune à crise. Todavia, a nossa última edição foi a que teve mais público.
A razão está no Rock in Rio ou nos portugueses?
A forma de combater a crise é
a criatividade. Nós, que viemos de um país que está constantemente em crise,
estamos habituados. Muitas vezes saem soluções melhores quando não se tem
recursos, porque as ideias dão mais voltas e saem depuradas. O que temos feito
é trabalhar junto dos parceiros e dos patrocinadores para arranjar estratégias
que sirvam a todos e, sobretudo, ao público.
(…)
Do que gosta mais nos portugueses?
É um povo do bem. As pessoas
são construtivas, querem ajudar. Há outras sociedades em que você tem de estar
a defender-se, a olhar por cima das costas, e aqui não é assim.
E o pior defeito?
O pessimismo. A falta de amor-próprio
e de autoestima. Isso devia ser embrulhado, queimado e atirado para o lixo,
porque não há razões para isso. Ao contrário do Brasil, Portugal tem a sua
estrutura mais bem elaborada, é mais equilibrado socialmente, não tem tantos
problemas de saúde e de educação. Há coisas que é preciso resolver, claro, mas
é um país bom demais para não se acreditar que é possível fazer melhor.
Vanessa Fidalgo, jornal “i”,
07-04-2014
Pessimismo ou realismo?
ResponderExcluirCada um vende o seu peixe da forma mais adequada.
Claudia