terça-feira, 8 de abril de 2014

Roberta Medina: "O pessimismo devia ir para o lixo"

Trechos da entrevista de Roberta Medina à jornalista Vanessa Fidalgo ao jornal “i”, nesta segunda-feira, 07 de abril: 

 
A crise não atinge o Rock in Rio?
A crise afeta qualquer um que esteja no País. Se o Rock in Rio está em Portugal, não é imune à crise. Todavia, a nossa última edição foi a que teve mais público.

A razão está no Rock in Rio ou nos portugueses?
A forma de combater a crise é a criatividade. Nós, que viemos de um país que está constantemente em crise, estamos habituados. Muitas vezes saem soluções melhores quando não se tem recursos, porque as ideias dão mais voltas e saem depuradas. O que temos feito é trabalhar junto dos parceiros e dos patrocinadores para arranjar estratégias que sirvam a todos e, sobretudo, ao público.
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Do que gosta mais nos portugueses?
É um povo do bem. As pessoas são construtivas, querem ajudar. Há outras sociedades em que você tem de estar a defender-se, a olhar por cima das costas, e aqui não é assim.

E o pior defeito?
O pessimismo. A falta de amor-próprio e de autoestima. Isso devia ser embrulhado, queimado e atirado para o lixo, porque não há razões para isso. Ao contrário do Brasil, Portugal tem a sua estrutura mais bem elaborada, é mais equilibrado socialmente, não tem tantos problemas de saúde e de educação. Há coisas que é preciso resolver, claro, mas é um país bom demais para não se acreditar que é possível fazer melhor.
Vanessa Fidalgo, jornal “i”, 07-04-2014

Um comentário:

  1. Pessimismo ou realismo?
    Cada um vende o seu peixe da forma mais adequada.
    Claudia

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