sexta-feira, 30 de maio de 2014

Considerações climatológicas


Francisco Vianna
Os valores das concentrações gasosas na biosfera e atmosfera terrestre continuam praticamente os mesmos do último milênio, ou seja, a atmosfera praticamente não mudou mesmo a humanidade tendo tido um crescimento explosivo no planeta. O ar seco contém, em volume, hoje, 78,09% de nitrogênio, 20,95% de oxigênio, 0,93% de argônio, xenônio, neônio, criptônio e hélio (gases nobres), 0,039% de gás carbônico (CO2) e quantidades desprezíveis de outros gases. O ar contém uma quantidade variável de vapor d’água, em média 1% e de partículas sólidas em suspensão.

A atmosfera terrestre é uma camada gaseiforme que envolve a Terra e é retida pela força da gravidade. Protege a vida na Terra tanto ao absorver a radiação UV solar e outras radiações, como os raios cósmicos, cuja incidência sintetiza a formação de oxigênio triatômico, conhecido como ozônio, na ionosfera, impedindo que essa radiação atinja a superfície do planeta.

Vapor de água não é gás e, pois, são as núvens e as partículas sólidas em suspensão na atmosfera que refletem o calor do sol de volta para a superfície do planeta, criando o EFEITO ESTUFA, graças ao qual a vida se torna viável no planeta. Quando esse "green house effect" deixa de acontecer – e irá deixar de acontecer dentro de alguns milhões de anos – a água irá toda para o subsolo e a Terra ficará um planeta semelhante ao que é Marte hoje em dia.

Por isso, não há ozônio nos círculos polares, uma vez que nessas localidades os raios cósmicos incidem de maneira tangencial e sofrem também a ação do magnetismo do planeta sendo desviados de volta ao espaço.

Três quartos da massa da atmosfera se situam nos primeiros 11 km a partir do nível do mar e ela se torna cada vez mais tênue na medida em que a altitude aumenta com seus gases se rarefazendo. Os ônibus espaciais só "percebem" a atmosfera em altitudes inferiores a 120 km quando da sua "reentrada na atmosfera". O limite situado a 100 km de altura entre a atmosfera e o espaço exterior é chamado de Linha de Karmán e continua sendo assim considerado.

A ação humana no planeta é ainda desprezível, a não ser que saiamos explodindo bombas nucleares a torto e a direito. A poluição humana é local e pontual das grandes aglomerações humanas e, para sepultar de vez a teoria de Malthus, a quantidade de alimento existente no planeta hoje, se conservada num imenso frigorífico hipotético, daria para alimentar a humanidade por cerca de cem séculos mesmo com os índices de expansão demográfica de hoje.

O CO2 nunca foi um poluente ou "gás de feito estufa", como reza a sandice dos ecologistas. Não existe gás com esse poder, e os que são realmente poluentes são emitidos na atmosféra em teores incapazes de serem medidos, de tão desprezíveis que são. O gás carbônico é tão importante quanto o Oxigênio para a manutenção da vida planetária.

A grande farsa ecologista do catastrofismo ambiental pela ação humana começou e foi adiante graças ao Sr. Al Gore e sua troupe, que imaginaram um meio de enriquecer rapidamente com os famigerados "créditos de carbono". Os americanos, como sempre com os pés no chão, não assinaram o Protocolo de Kioto e com muita razão. Foi o que bastou para que a bandeira comunista vermelha adquirisse uns tons esverdeados ao abraçar a "causa" ambientalista.

Não acredito que a biosfera tenha uma "elasticidade infinita", mas o tamanho da população humana e sua ação sobre o planeta ainda está muito longe de por em risco a estabilidade dessa biosfera. Será preciso que ela aumente mais de mil vezes... Para começar a causar alguns problemas.

A ecologia e a teoria fajuta do "aquecimento global" é conveniente para os governantes, principalmente os socialistas, para desviar a atenção do público de sua reconhecida incompetência e pusilanimidade para resolver seus casos locais de poluição metropolitana e de proteção e aproveitamento racional dos mananciais hídricos e dos próprios mares em suas plataformas continentais. É só ver o que está ocorrendo hoje no sudeste brasileiro quando o regime de chuvas sofre uma depressão, como ocorre quase como ciclicamente e de tempos em tempos. O clima, em última análise, funciona segundo a "lei do caos", e em assim sendo, qualquer previsão sobre ele em períodos inferiores a cem anos, será pura aleivosia...
Título e Texto: Francisco Vianna, 30-05-2014

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