segunda-feira, 30 de junho de 2014

Curtir a velhice com satisfação... O mundo tem de saber!...

Valdemar Habitzreuter
Nós, como todos os seres vivos, somos acometidos pelo processo do envelhecimento. Nascemos, crescemos, envelhecemos e por fim somos levados pela morte, esta mãe acolhedora que nos recebe em seu aconchego de paz. Esta é a lei inexorável da Natureza. Não há, e nem haverá, elixir que possa interromper o processo do envelhecimento. O único elixir é manter a saúde e durar o tanto quanto as leis da natureza permitirem (e se a política governamental também o permitir, não encurtando esse processo do envelhecimento). A senilitude não é doença; é, antes, um período onde a verdadeira alegria da vida pode até ser mais manifesta. Podemos rimar senilitude com quietude em que nosso espírito repousa na tranqüilidade da aposentadoria (?), após anos ininterruptos de trabalho.

A maioria de nós, velhinhos e velhinhas do Aerus – vocês hão de se lembrar – já estivemos por vezes sem conta em Miami, a capital do sol, quando para lá viajávamos nos tempos áureos da Varig (cujo fim de sua existência foi decretado precocemente por politicagens maldosas e destruidoras), e lá verificávamos velhinhos e velhinhas passeando por toda parte nesta cidade aconchegante de clima ameno e gostoso, na estação do inverno. Eram os “pássaros do frio” que migravam para a Flórida provindo de todos os Estados americanos, fugindo dos rigores do frio desses Estados. Eram alegres e faceiros, curtiam a vida em sua velhice... Quem não se lembra da vivacidade de suas roupas e chapéus coloridos?

Como podemos interpretar esta alegria que se estampava em seus semblantes? Só vejo uma explicação plausível: o suporte social de que dispunham para ainda na velhice curtir a vida. Naquele país há toda uma preocupação dos governantes para que a terceira idade tenha seu quinhão depois de tantos anos de trabalho na construção de uma pátria for all. Lá os velhinhos têm à disposição os meios necessários, arregimentados ao longo da vida de suas carreiras profissionais e garantidos pelo governo. Por vezes tínhamos a oportunidade de dialogar com um ou outro desses velhinhos nos lobbies de hotéis e sentíamos seu orgulho pela proteção que o governo lhes concedia.

Alguma semelhança com os nossos velhinhos aqui no Brasil? Bom, isso dispensa comentários. Aqui no Brasil, sim, temos velhinhos e velhinhas vítimas de velhacos políticos que trabalham para a sua extinção o mais cedo possível, assim que se aposentam. Dessa maneira, estes velhacos corruptos podem utilizar o dinheiro desses velhinhos, descontado outrora de seus salários para a falida seguridade social (INSS), para servir a seus interesses escusos.

Possa eu estar exagerando, mas no fundo é isso o que acontece. Nossos velhinhos são considerados lastro e incômodo, sem reconhecimento algum pelo que representaram no passado quando ainda ativos profissionalmente.

Temos um exemplo gritante que envolve a nós em particular, velhinhos e velhinhas do Aerus. Somos vilipendiados pelo governo. Estamos sendo enrolados descaradamente. Finge-se um acordo que nunca vem.

Não fomos nós os transgressores das leis e normas que regulamentaram o nosso fundo de aposentadoria que nos garantiria nossa quietude de espírito. No entanto, tudo está querendo ruir e privar-nos do sorriso da vida por falta dos meios a que fazemos jus de direito e que a petralhada criminosamente nos nega. Não conseguimos ainda rimar senilitude com quietude, ao contrário, estamos numa guerra para reavermos o que nos foi surrupiado.

O colega Bolognese foi feliz ao comparar o PT à formiga saúva do século XXI. E acrescentaria mais: o PT e seus asseclas são essas formigas pretas saindo não se sabe de que troncos podres para devastar tudo que encontram pela frente para se alimentar (os que moram na roça entendem bem isso). O PT tem voracidade destruidora, quer destruir os ideais democráticos do povo brasileiro e fundar sua ditadura bolivariana.
Está na hora de acabar com esta praga. E nosso veneno? O voto. Outubro está próximo...


Mas, voltando ao nosso assunto, cadê a curtição de nossa velhice? Por enquanto guerreando. Algumas batalhas já vencidas. As vindouras também venceremos. Avante, combatentes! O sorriso da vida nos espera para curtir a nossa velhice com SATISFAÇÃO...

ESPERANÇASOLIDARIEDADE! Este é o tripé para nossa vitória.

Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 30-06-2014

O Mundo tem DE saber!
Copacabana
Rio de Janeiro
Fifa Fan Fest, em frente ao Copacabana Palace

05 de julho de 2014
sábado
10h

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Um comentário:

  1. Prezado amigo Habitzreuter, infelizmente é a mais pura verdade! O idoso mereceria receber um carinho todo especial por parte de todos, principalmente por parte dos governos centrais, que teriam obrigação de respeitá-los e protegê-los através de leis específicas, já que o desgaste físico e mental que o deixa fragilizado, é uma consequência natural da vida. Os idosos e as crianças deveriam ser intocáveis e se houvesse a necessidade do governo adotar medidas severas e inevitáveis contra a população, deveriam as pessoas idosas e crianças serem as últimas a serem atingidas. É essa a lógica da vida e até que criaram tais leis, como por exemplo o Estatuto do Idoso, que, lamentavelmente, quem a sancionou, o nosso ex-presidente Lula, foi o primeiro a desrespeitá-la, quando manteve o deboche intensificando o massacre contra milhões de idosos aposentados, quando deveria derrubá-lo conforme promessas. Se não respeitou e valorizou a sua própria assinatura no Estatuto do Idoso, não poderíamos mesmo esperar que viesse a respeitar o velho aposentado. E é do ex-presidente FHC que muitos aposentados têm maior ódio! Incompreensível...
    Almir Papalardo.

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