quarta-feira, 23 de julho de 2014

Na guerra não há espaço nem tempo para fraquezas...

Sempre me irritou bastante a expressão "politicamente correto", uma estupidez cerceadora que desrespeita a natureza humana. Curiosamente, até onde eu sei, uma babaquice inventada pelos yuppies nova-iorquinos, acho que na década de 80.

E por que digo isto? Porque venho assistindo na televisão francesa (atenção! é uma informação, não uma bazófia, quero identificar a minha fonte de exasperação - não assisto aos canais portugueses há alguns meses porque, definitivamente, não sou de esquerda e não quero saber quanto este país é miserável e horrível por única responsabilidade do governo... de Direita!, eleito em junho de 2011) às reportagens sobre o conflito entre o Estado de Israel e os terroristas do Hamas... quantos "civis" morreram, quantas crianças, quantas pessoas com o mal de Parkinson, quantas pessoas vestindo azul, quantas vítimas 'civis'... 

Sobre as vítimas israelenses somos informados, com a boca cheia, como se assistíssemos a uma aula de logopedia: 27 mortos... de militares. (Militares, preste atenção, hein?, militares!!) Aí, o telespectador-alvo, ao assistir a essa conta desproporcional, fica todo compadecido com as baixas do lado do Hamas e, imediatamente, visualiza um exército invadindo um território lotado de uma população ordeira, inocente e indefesa... tá fotografada a imagem no subconsciente. Entendeu?

Pois eu acho o seguinte: se o Hamas quer brincar de guerra com o Estado de Israel que arque, como HOMENS, como GUERREIROS, com as consequências inevitáveis de uma guerra: mortes e mortes de civis, sejam crianças, mulheres, idosos...

Desfilar perante
as câmeras exibindo bonecos embrulhados em lençóis é coisa de de gente que não vale nada. E, se estão em guerra, eu escolhi o lado. O outro lado: que quer acabar com eles.


Um comentário:

  1. Politicamente correto é uma pessoa que acha que pode limpar um pinico, com as mãos sem sujá-las.

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