quinta-feira, 24 de julho de 2014

Onda de conversões de adultos no Vietnã


Luis Dufaur
No Vietnã, o vazio gerado pelo ateísmo comunista produz efeitos análogos aos verificados na China, atraindo muitas almas para a Igreja Católica. Em Ho Chi Minh City, antiga Saigon, a maior cidade do país, 680 mil dos 9 milhões de habitantes são católicos, e seu número cresce, causando preocupação ao regime socialista. A recente conversão de Tô Hai, “prócer” do comunismo vietnamita e célebre compositor nacional, causou sensação.

Católicos numa cerimônia religiosa em Hanoi

Em 2012, por exemplo, foram batizados 6.736 adultos oriundos do ateísmo, do budismo ou do culto aos antepassados. O número anual de batismos de bebês é o triplo.

As dioceses católicas vietnamitas, que reúnem 7 milhões de fiéis num total de 90 milhões de habitantes, não concedem dispensas para a celebração de matrimônios de católicos com não católicos. Por isso podem ocorrer conversões insinceras, embora minoritárias. O que felizmente tem prevalecido é a fé sincera de um dos cônjuges tocando o coração do outro.

É o caso, por exemplo, de Teresa Nguyen Thuy Kieu, que abandonou o budismo em 2005 porque admirava a firmeza católica de seu noivo. Hoje ela é uma militante da Legião de Maria que ensina o catecismo duas tardes por semana, acompanha adultos em processo de conversão e tenta ir à missa todos os dias, além dos cuidados com sua loja e dois filhos pequenos.

Religiosas católicas vietnamitas
Teresa já teve seu “batismo de sangue” com os médicos socialistas do governo que rotineiramente tentam fazer as grávidas abortarem. No caso de seu segundo bebê, o médico lhe anunciou que ele nasceria com deficiência e a pressionou para o abortasse.

Sendo católica e sabendo que abortar é mesmo que assassinar, recusou a tentação e confiou o caso a Deus. A criança nasceu prematuramente, mas hoje, com quase um ano, está forte e cheia de saúde.

O exemplo de Teresa Kieu de tal modo impressionou sua família, que sua mãe, sua cunhada e seus 11 sobrinhos pediram o batismo.

O socialismo olha para os católicos com menosprezo, desdém e desconfiança, mas essa oposição dos sem-Deus não consegue conter a onda de conversões suscitadas pela graça divina.
Título, Imagens e Texto: Luis Dufaur, escritor e colaborador da Agência Boa Imprensa (ABIM), 24-07-2014

Um comentário:

  1. Bom dia Jim,
    Acho meio pesado chamar o ateísmo de comunista.
    É como chamar Jesus cristo de socialista.
    Os ateus nada tem a ver com um governo que obriga as pessoas a descrerem em suas fés.
    Assim com Jesus cristo não as chama para serem socialistas.
    Aliás o termo socialista é muito mal empregado, todos que vivem em sociedade são socialistas. Foi o Tal de Marx que deturpou a palavra.
    Rubem Berta foi um grande socialista utópico tipo Robert Owen.
    Comunista também é mal empregado visto que os primeiros a formarem comunas no mundo foram os jesuítas com suas reduções.
    Eu diria que deveriam ser chamados de estelionatários do povo.
    Eu sou ateu e contesto, essa discriminação, e nada tenho contra os praticam fé em dogmas.
    O tal repórter Datena disse que os ateus são criminosos e escafedeu-se na justiça.
    O povo submisso busca alternativas ao desconhecido.
    Eu ainda acho que suas conversões não mudam os lados políticos e aumentam mais seus sofrimentos.
    É como acontece aqui nos caso do Aerus, vivem falando de preces, esperanças, sonhos e outras futilidades.
    Na guerra usa-se armas, povo desarmado é inútil.
    A pior das armas é a língua humana, quem não ofende sucumbe em suas agruras, esse governo precisa de brados não de prantos.
    bom dia...

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