Luciano Ayan
Eu me lembro que há uns 3 ou 4 anos Marco Feliciano não dominava a arte da assertividade na política. Ele era o perfil “nice guy”. Exatamente por isso, era vítima das armações de seus oponentes. Isso tem mudado ao longo do tempo. Exatamente por isso, hoje ele é um dos congressistas favoritos dos paulistanos. Reconhecimento merecido.
Um exemplo de sua
assertividade está em seu ótimo texto Dilma insensata vai à ONU para defender terroristas do Estado Islâmico, publicado no Gospel Prime. Leia:
A presidente-candidata Dilma
Rousseff ultrapassou todos os limites da moral e da sensatez. Dilma envergonhou
o país se posicionando mais uma vez em favor dos terroristas, facínoras,
assassinos inescrupulosos, estupradores, que degolam, crucificam e massacram
pessoas inocentes.
Dilma Rousseff – acreditem! –
pediu diálogo com os terroristas do Estado Islâmico e censurou, em entrevista à
imprensa, os EUA e países aliados pelos ataques contra os facínoras que
perseguem cristãos, pais de família e fazem mulheres suas escravas sexuais. Em
suas palavras, Dilma disse:
“Lamento enormemente isso
(ataques aéreos na Síria contra o EI). O Brasil sempre vai acreditar que a
melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU. Eu não acho que
nós podemos deixar de considerar uma questão. Nos últimos tempos, todos os
últimos conflitos que se armaram tiveram uma consequência: perda de vidas
humanas dos dois lados. Agressões sem sustentação aparentemente podem dar
ganhos imediatos, mas, depois, causam prejuízos e turbulências. É o caso do
Iraque, está lá provadinho. Na Líbia, a consequência no Sahel. A mesma coisa na
Faixa de Gaza. Nós repudiamos sempre o morticínio e a agressão dos dois lados.
E, além disso, não acreditamos que seja eficaz. O Brasil é contra todas as
agressões. E, inclusive, acha que o Conselho de Segurança da ONU tem de ter
maior representatividade, para impedir esta paralisia do Conselho diante do
aumento dos conflitos em todas as regiões do mundo”.
Misericórdia! Santo Deus! Já
havia dito que este governo acostumou-se a flertar com terroristas, ditadores,
golpistas, a negociar com governos ditatoriais, dar apoio a facínoras que
investem mais em bombas atômicas do que em saúde, educação e infraestrutura
para o povo, mas isso ultrapassou todos os limites da sanidade, da ética, da
moral, da sensatez. Dilma envergonhou o Brasil.
Ao defender o Hamas, diante
das ofensivas de Israel contra os terroristas da Faixa de Gaza (Leia aqui), Dilma já havia se posicionado em favor da
anarquia, mas desta vez suas palavras definem uma ideologia de terror,
desrespeito e opressão. Ao defender o Estado Islâmico a candidata-presidente
demonstrou sua simpatia com a imposição de uma ideologia nefasta e agressiva.
Com a representatividade
petista e sua sanha em querer defender regimes totalitários, ditatoriais e
terroristas, o Brasil subtraiu a estatura de um “anão diplomático” e tornou-se
uma formiga – com todo respeito ao inseto trabalhador – capaz de ignorar os apelos
mundiais e os pedidos de socorro das milhares de famílias que sofrem nas mãos
dos monstros terroristas do EI.
É tão vergonhosa a
delinquência e a insanidade petista que o discurso da presidente levou ao mundo
a imagem de um país nefasto, sem limites, respeito ou amor ao próximo. As
famílias dos jornalistas assassinados brutalmente diante das câmeras do terror
devem ter sentido náuseas. As palavras de Dilma Rousseff levaram o mundo a
êmese diante do nojo, da estupidez, da desordem moral e da desinformação
intelectual.
Que fique claro: Dilma
Rousseff não me representa! Ela não representa o país do cristianismo. Aliás,
que presidente em sã consciência tem coragem de defender um grupo radical que
certamente colocaria sua nação pelos ares se tivesse oportunidade?
A ideologia petista é baixa,
totalitária e terrorista. Não estou exagerando. Quem está disposto a dialogar
com estupradores inescrupulosos, assassinos sagazes, perspicazes, astutos, tem
claramente uma opinião favorável ao medo, terror e covardia.
Por onde passo, como
autoridade neste país, ouço os clamores das pessoas para que o Brasil se
posicione contra a brutalidade destes covardes, mas quando paro para escutar
nossa representante – ou que deveria representar – fico envergonhado,
constrangido.
É tanta tolice que Dilma
representa, que nem mesmo países acostumados a expressar opiniões polemicas,
como o regime iraniano, tiveram coragem de posicionar-se em defesa do
grupo radical Estado Islâmico.
Como negociar com assassinos?
De que forma dialogar com estupradores? Quem devemos procurar para tentar um
diálogo em meio aos massacres? Qual a conversa que teríamos com terroristas que
decapitam pessoas? Dilma não tem medo, pois já perdeu a cabeça.
Em 10 anos de governo petista
o número de assassinatos no Brasil ultrapassou os 500 mil. A maioria das
vítimas tinha de 15 a 29 anos. Em 2012 154 pessoas morreram por dia, em média,
vítimas de homicídios no Brasil. Enquanto isso, Dilma Rousseff usa o espaço
brasileiro na ONU para defender o terror e a crueldade do EI.
Ao sugerir diálogo com os
radicais, a presidente-candidata expõe uma face degradante da ideologia
petista, que é sua simpatia pelo totalitarismo e sua antipatia pelo
cristianismo. Ou Dilma está disposta a entregar a sua cabeça – pois pelo visto
tem pouca utilidade –, ou então, estaria relembrando seu tempo de guerrilha.
O fato, é que se torna
inadmissível que a representante brasileira, o país do cristianismo (como já
disse), se sensibilize em favor dos radicais assassinos. O PT não esconde sua
aversão à cultura judaico-cristã e tenta pregar um moralismo ideológico, sem
base concreta. Faça-me o favor! Primeiro fale sobre as mortes no Brasil, para
depois dar pitaco, sem ser solicitado, em problemas sérios de cunho
internacional.
É importantíssimo usarmos este
tom (nem um pouco menos) ao falarmos dessa gente. Há um motivo adicional para
isso: quando agimos de forma passiva diante de verdadeiras atrocidades morais,
sub-comunicamos ao nosso público que o oponente “não está tão errado assim”. É
exatamente isso que você leu! Ao sermos polidos e tratarmos com dignidade
aquilo que não tem dignidade, ajudamos a promover as barbáries de nosso
oponente ao sub-comunicarmos a mensagem de que o adversário “nem é tão errado
assim”.
O uso de termos fortes,
conforme prega a assertividade defendida por este blog, vai em uma direção bem
diferente, ao mostrarmos um erro como um erro, uma barbárie como uma barbárie e
assim por diante. A assertividade é, portanto, não apenas uma ferramenta
política, mas a única forma de comunicarmos de forma honesta as atrocidades
praticadas pelo adversário. Neste texto em especial, Marco Feliciano fez o seu
papel de forma brilhante.
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 26-9-2014
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