sexta-feira, 26 de setembro de 2014

De forma brilhante, Marco Feliciano acerta o tom ao falar sobre a proposta de Dilma por “diálogo” com terroristas que decepam cabeças

Luciano Ayan

Eu me lembro que há uns 3 ou 4 anos Marco Feliciano não dominava a arte da assertividade na política. Ele era o perfil “nice guy”. Exatamente por isso, era vítima das armações de seus oponentes. Isso tem mudado ao longo do tempo. Exatamente por isso, hoje ele é um dos congressistas favoritos dos paulistanos. Reconhecimento merecido.

Um exemplo de sua assertividade está em seu ótimo texto Dilma insensata vai à ONU para defender terroristas do Estado Islâmico, publicado no Gospel Prime. Leia:

A presidente-candidata Dilma Rousseff ultrapassou todos os limites da moral e da sensatez. Dilma envergonhou o país se posicionando mais uma vez em favor dos terroristas, facínoras, assassinos inescrupulosos, estupradores, que degolam, crucificam e massacram pessoas inocentes.

Dilma Rousseff – acreditem! – pediu diálogo com os terroristas do Estado Islâmico e censurou, em entrevista à imprensa, os EUA e países aliados pelos ataques contra os facínoras que perseguem cristãos, pais de família e fazem mulheres suas escravas sexuais. Em suas palavras, Dilma disse:

“Lamento enormemente isso (ataques aéreos na Síria contra o EI). O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU. Eu não acho que nós podemos deixar de considerar uma questão. Nos últimos tempos, todos os últimos conflitos que se armaram tiveram uma consequência: perda de vidas humanas dos dois lados. Agressões sem sustentação aparentemente podem dar ganhos imediatos, mas, depois, causam prejuízos e turbulências. É o caso do Iraque, está lá provadinho. Na Líbia, a consequência no Sahel. A mesma coisa na Faixa de Gaza. Nós repudiamos sempre o morticínio e a agressão dos dois lados. E, além disso, não acreditamos que seja eficaz. O Brasil é contra todas as agressões. E, inclusive, acha que o Conselho de Segurança da ONU tem de ter maior representatividade, para impedir esta paralisia do Conselho diante do aumento dos conflitos em todas as regiões do mundo”.

Misericórdia! Santo Deus! Já havia dito que este governo acostumou-se a flertar com terroristas, ditadores, golpistas, a negociar com governos ditatoriais, dar apoio a facínoras que investem mais em bombas atômicas do que em saúde, educação e infraestrutura para o povo, mas isso ultrapassou todos os limites da sanidade, da ética, da moral, da sensatez. Dilma envergonhou o Brasil.

Ao defender o Hamas, diante das ofensivas de Israel contra os terroristas da Faixa de Gaza (Leia aqui), Dilma já havia se posicionado em favor da anarquia, mas desta vez suas palavras definem uma ideologia de terror, desrespeito e opressão. Ao defender o Estado Islâmico a candidata-presidente demonstrou sua simpatia com a imposição de uma ideologia nefasta e agressiva.

Com a representatividade petista e sua sanha em querer defender regimes totalitários, ditatoriais e terroristas, o Brasil subtraiu a estatura de um “anão diplomático” e tornou-se uma formiga – com todo respeito ao inseto trabalhador – capaz de ignorar os apelos mundiais e os pedidos de socorro das milhares de famílias que sofrem nas mãos dos monstros terroristas do EI.

É tão vergonhosa a delinquência e a insanidade petista que o discurso da presidente levou ao mundo a imagem de um país nefasto, sem limites, respeito ou amor ao próximo. As famílias dos jornalistas assassinados brutalmente diante das câmeras do terror devem ter sentido náuseas. As palavras de Dilma Rousseff levaram o mundo a êmese diante do nojo, da estupidez, da desordem moral e da desinformação intelectual.

Que fique claro: Dilma Rousseff não me representa! Ela não representa o país do cristianismo. Aliás, que presidente em sã consciência tem coragem de defender um grupo radical que certamente colocaria sua nação pelos ares se tivesse oportunidade?

A ideologia petista é baixa, totalitária e terrorista. Não estou exagerando. Quem está disposto a dialogar com estupradores inescrupulosos, assassinos sagazes, perspicazes, astutos, tem claramente uma opinião favorável ao medo, terror e covardia.

Por onde passo, como autoridade neste país, ouço os clamores das pessoas para que o Brasil se posicione contra a brutalidade destes covardes, mas quando paro para escutar nossa representante – ou que deveria representar – fico envergonhado, constrangido.

É tanta tolice que Dilma representa, que nem mesmo países acostumados a expressar opiniões polemicas, como  o regime iraniano, tiveram coragem de posicionar-se em defesa do grupo radical Estado Islâmico.

Como negociar com assassinos? De que forma dialogar com estupradores? Quem devemos procurar para tentar um diálogo em meio aos massacres? Qual a conversa que teríamos com terroristas que decapitam pessoas? Dilma não tem medo, pois já perdeu a cabeça.

Em 10 anos de governo petista o número de assassinatos no Brasil ultrapassou os 500 mil. A maioria das vítimas tinha de 15 a 29 anos. Em 2012 154 pessoas morreram por dia, em média, vítimas de homicídios no Brasil. Enquanto isso, Dilma Rousseff usa o espaço brasileiro na ONU para defender o terror e a crueldade do EI.

Ao sugerir diálogo com os radicais, a presidente-candidata expõe uma face degradante da ideologia petista, que é sua simpatia pelo totalitarismo e sua antipatia pelo cristianismo. Ou Dilma está disposta a entregar a sua cabeça – pois pelo visto tem pouca utilidade –, ou então, estaria relembrando seu tempo de guerrilha.

O fato, é que se torna inadmissível que a representante brasileira, o país do cristianismo (como já disse), se sensibilize em favor dos radicais assassinos. O PT não esconde sua aversão à cultura judaico-cristã e tenta pregar um moralismo ideológico, sem base concreta. Faça-me o favor! Primeiro fale sobre as mortes no Brasil, para depois dar pitaco, sem ser solicitado, em problemas sérios de cunho internacional.

É importantíssimo usarmos este tom (nem um pouco menos) ao falarmos dessa gente. Há um motivo adicional para isso: quando agimos de forma passiva diante de verdadeiras atrocidades morais, sub-comunicamos ao nosso público que o oponente “não está tão errado assim”. É exatamente isso que você leu! Ao sermos polidos e tratarmos com dignidade aquilo que não tem dignidade, ajudamos a promover as barbáries de nosso oponente ao sub-comunicarmos a mensagem de que o adversário “nem é tão errado assim”.

O uso de termos fortes, conforme prega a assertividade defendida por este blog, vai em uma direção bem diferente, ao mostrarmos um erro como um erro, uma barbárie como uma barbárie e assim por diante. A assertividade é, portanto, não apenas uma ferramenta política, mas a única forma de comunicarmos de forma honesta as atrocidades praticadas pelo adversário. Neste texto em especial, Marco Feliciano fez o seu papel de forma brilhante.
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 26-9-2014

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