A quem cabe zelar pela
democracia e pelo estado de direito? A resposta está nas três primeiras
palavras da Constituição americana, ainda um exemplo dos fundamentos que fazem
a grandeza da civilização: a “nós, o
povo”. Os dias que vivemos não são fáceis. Oportunistas e vigaristas de
toda espécie se aproveitam de imperfeições que existem, sim, no regime
democrático — e que precisam ser corrigidas — para atacar a própria essência do
regime de liberdades. Um dos alvos preferenciais dessas investidas
obscurantistas é o Poder sem o qual a liberdade que se quer falece: o
Congresso. Sim, meus caros: ditaduras sempre têm Executivos fortes; ditaduras
podem ter até um Judiciário robusto, ainda que atrelado ao poder central. Mas
ainda não se viu uma tirania com um Parlamento livre.
Defender o Congresso e suas
prerrogativas corresponde a defender os valores que garantem a nossa liberdade.
Por isso é de aplaudir a inciativa de VEJA, que cria uma ferramenta para que
você acompanhe, no detalhe, a atuação dos parlamentares nos quais você votou —
ou qualquer outro. Em vez de achincalharmos o Congresso; em vez de malharmos no
ferro frio da descrença e do cinismo; em vez de darmos cordas a vozes das
trevas que simulam pantomimas que pretendem chamar de “democracia direta” — e
não passam de autoritarismo de minorias radicalizadas —, que tal usarmos os
recursos que nos fornece a tecnologia para pôr, efetivamente, o Parlamento sob
nosso controle?
Clique aqui para saber como funciona.
Trata-se de um instrumento interativo, que vem acompanhado com um banco de
dados.
Título e Texto: Reinaldo Azevedo, 1-10-2014
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