Vitor Cunha
Portugal
não mudou. Empobreceu, continuará a estar exangue enquanto não renegociar esta
dívida brutal com um serviço da dívida impossível de pagar com este
crescimento. A questão é política. É social. É de visão estratégica. Mas,
sobretudo, é moral. É, tristemente, uma questão moral.
Em primeiro lugar, se o
pagamento da dívida é uma questão moral,
publique o ensaio metafísico no Eva de Natal, não num jornal de negócios.
Em segundo lugar, relembro a
pessoas que escrevem em jornais de negócios, neste caso o Fernando Sobral – que
de negócios demonstra perceber tanto como a Virgem Maria percebia de canoagem –,
que a dívida é renegociada todos os dias: umas vezes adquirindo dívida com
juros mais vantajosos para amortizar dívida mais onerosa mas, sobretudo, e isso
sim, sempre diariamente, demonstrando que o país tem capacidade para ser levado
mais a sério do que um leitão faminto a sugar na teta da permanente auto-comiseração.
Já nem se trata de tentar vender ilusões, Fernando, trata-se de insistir na
miserável lata de tratar os leitores de um – sublinho – jornal de negócios como
meros imbecis; e isso, Fernando, isso também é renegociar a dívida, mesmo que
no sentido contrário do que pretende.
O Senhor Fernando Sobral, como muitos outros – Pedro Lains, Pedro Adão e Silva, Paulo Trigo Pereira, Pedro Santos Guerreiro... fiquemos por estes pedros... é do Contra. Contra tudo o que este governo faz, fez, deixou de fazer ou pensa fazer...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-