O PAÍS QUE QUEREMOS PARA OS NOSSOS FILHOS DEPENDE DO TIPO DE FILHOS QUE
DAREMOS AO NOSSO PAÍS.
Francisco Vianna
Fala-se muito, nos dias
atuais, nas “elites” existentes no país. De fato, deveria haver uma só elite,
composta das melhores pessoas, das mais competentes, probas, dedicadas e
capacitadas. Pessoas de sucesso profissional e acostumadas a dar exemplos de
vida e a participar, quer com seu bolso quer com suas ações políticas, na
manutenção e no progresso do país. Assim, o povo deveria estar constituído de
uma elite, de uma maioria medíocre, e de um contingente que representa a
escória da sociedade.
Evidente que a elite deve
governar sobre os demais, porque a ela interessa elevar o nível educacional e a
capacidade participativa (cidadania) dos medíocres e, principalmente, das
pessoas que compõem o lixo do povo, a sua escória humana. E, não se iludam,
pois isso vale para qualquer regime político e econômico de qualquer país.
O Brasil, infelizmente, por
mais que isso tenha sido demonstrado no mundo ao longo do século XX, ainda é
vítima dos que acreditam que isso nada mais é do que “privilégios de uma
minoria”.
O fato de haver mais ou menos
pessoas desse último contingente no governo do Brasil, não muda o sentido da
palavra elite nem faz com que essas pessoas oriundas da escória da sociedade
possam se constituir numa “nova elite”. Elas serão sempre membros do lixo
social de onde vieram, enquanto não evoluírem, porquanto chegaram aonde
chegaram apenas através de um sistema social viciado e corrompido que é incapaz
de exigir dos políticos e dos eleitores a probidade, a competência, o apuro
profissional e os valores morais e civilizacionais de nossa cultura. Chamá-los
de “elite” corresponde, pois, a uma tremenda subversão do nosso vernáculo.
Destarte, a Conformidade Social é uma
lei que relaciona a qualidade de um país à qualificação moral, profissional,
educacional, e civilizacional das pessoas do seu povo, da qual se pode extrair
o seguinte corolário: “Ninguém deve ser instado ou obrigado a fazer qualquer
coisa para a qual não esteja adequadamente preparado educacionalmente ou
devidamente ensinado a fazê-la”.
Se tivermos em conta que o
“cidadão”, definido por Thomas Jefferson, como sendo “todo o indivíduo adulto,
dotado de um nível de escolaridade e educacional mínimo de humanidades,
capacitado a exercer uma profissão definida e produtiva para a sociedade e
habilitado a participar, quer com seu bolso, quer com sua atividade política,
da manutenção e do progresso de seu lugar, de sua região e de seu país”, só
precisa, além do descrito em sua definição, ter uma reputação de pessoa de bem,
vemos o quanto falta para o brasileiro se qualificar como cidadão, na imensa
maioria dos casos. Tal cidadão, certamente, é necessário para compor uma
democracia robusta, meritocrática, e, portanto capaz de levar o país aos
píncaros que todo o patriota responsável sonha.
Evidente também é que esta cidadania
muito melhor é que tem que conformar a sociedade brasileira fazendo com que as
pessoas que ainda não tenham essas condições, a adquiram o mais rapidamente
possível e não esperar que essas últimas conformem a sociedade dos demais.
Do fato de isso ainda não
ocorrer no Brasil, vem a série de absurdos que afrontam a inteligência e que
proporcionam o mar de corrupção, inépcia, falta de patriotismo e de casuísmos
montados para dar a impressão de que a mentira é uma verdade incontestável e
que as verdades incontestáveis não passam de mentiras que são perpetuadas
através dos tempos.
Não é difícil vaticinar que a
Lei da Conformação Social terá que se impor no Brasil, pacifica ou
belicosamente, ou o país jamais terá a mínima condição de dar certo ou de chegar
a qualquer lugar decente.
Título e Texto: Francisco Vianna, 9-11-2014
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