José Manuel
Não sou jornalista e não tenho
a menor queda ou aptidão para tal, mas isso não quer dizer que não possa estar
atento ao que se passa ao meu redor.
A tragédia pessoal que se
abateu sobre a minha família, com a suspensão do meu fundo de pensão AERUS e
a falência provocada da VARIG, fez nascer em mim um outro
ser.
Aprendi a ler os sinais, e a
decodificá-los, porque é ou foi aí que residiu a
minha sobrevivência como cidadão.
Se fosse um jogo de sinuca
teria ganho fácil, porque no dia 24-10-2014, portanto, dois dias antes da
eleição escrevi um texto sobre o debate final e que tinha como título O Day After da Globo, quando em certo momento escrevi o seguinte:
“A oportunidade a que me
refiro é a de continuar como emissora líder em audiência e um grande grupo
jornalístico, ou ceder a vaga a um outro grupo, que a continuar a
governabilidade PT, estará certamente se candidatando a um canal de televisão,
porque já detém o canal virtual UOL, a Folha de São Paulo e o Data Folha.
Me refiro ao grupo Folha
de São Paulo.”
E por que eu escrevi isso?
Porque todos os sinais indicavam uma agenda camuflada mas tendenciosa
ao PT nos noticiários tanto da Folha como em seu canal virtual, o UOL.
Os sinais agora são mais
claros ainda, como, por exemplo, todos sabem que a manifestação do
dia 1º em São Paulo levou às ruas quase 5 mil pessoas, mas a Folha o
descaraterizou para 2,5 mil, ou seja, a metade.
Esta semana, segundo as redes
sociais,a brilhante jornalista Eliane Catanhede, foi
demitida do grupo Folha, pelas suas tendências claras ao PSDB, mais
precisamente ao candidato Aécio.
O jornalista Ricardo Noblat comentou
a notícia: "Por economia, a Folha de S. Paulo demitiu vários
jornalistas. Eliane Cantanhede, a colunista mais lida, foi um deles…"
E os sinais continuam, quando
hoje, 7-11-2014, Reinaldo Azevedo em sua coluna na Veja, diz o seguinte:
Um dos fragmentos do texto diz
o seguinte:
Sempre que se diz algo
assim, eu pergunto: mas quem tem o monopólio ou o oligopólio de quê? O PT quer,
sim, a censura — chama a isso de “controle social” —, mas
a represidenta diz se contentar com a “regulação econômica”. O que é
isso? Ela não diz. Não dizendo, tanto melhor! Ganha a simpatia de grupos
que têm a esperança de entrar no setor e espera contar com a mansidão daqueles
que podem vir a ser prejudicados. Em certo sentido, a melhor coisa que o PT
pode fazer para “controlar a mídia” é manter a permanente ameaça de… controle
da mídia, entenderam?
Caçapa com a bola 7 cantada
com quinze dias de antecedência. Bingo!
A partir de agora, mais do que
nunca, com quatro mandatos, e os sinais estão aí para quem quiser ver, tudo o
que for concessão outorgada pelo Estado, será revista e/ou entregue a
simpatizantes, exatamente como aconteceu com a VARIG, que
teve as suas linhas distribuídas aos que simpatizavam com o poder em vigência.
Se você achava a Globo tendenciosa,
prepare-se para em muito curto tempo ver as belas imagens do Caribe
invadirem a sua casa através de um novo canal,
a TV-FOLHA.
Plim Plim!
Título e Texto: José
Manuel, em 07-11-2014
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