sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Globo, a Varig da vez

José Manuel
Não sou jornalista e não tenho a menor queda ou aptidão para tal, mas isso não quer dizer que não possa estar atento ao que se passa ao meu redor.

A tragédia pessoal que se abateu sobre a minha família, com a suspensão do meu fundo de pensão AERUS e a falência provocada da VARIG, fez nascer em mim um outro ser.

Aprendi a ler os sinais, e a decodificá-los, porque é ou foi aí que residiu a minha sobrevivência como cidadão.


Se fosse um jogo de sinuca teria ganho fácil, porque no dia 24-10-2014, portanto, dois dias antes da eleição escrevi um texto sobre o debate final e que tinha como título O Day After da Globoquando em certo momento escrevi o seguinte:

“A oportunidade a que me refiro é a de continuar como emissora líder em audiência e um grande grupo jornalístico, ou ceder a vaga a um outro grupo, que a continuar a governabilidade PT, estará certamente se candidatando a um canal de televisão, porque já detém o canal virtual UOL, a Folha de São Paulo e o Data Folha.
Me refiro ao grupo Folha de São Paulo.”

E por que eu escrevi isso? Porque todos os sinais indicavam uma agenda  camuflada mas tendenciosa  ao PT nos noticiários tanto da Folha como em seu canal virtual, o UOL.

Os sinais  agora são mais claros ainda, como, por exemplo, todos sabem que a manifestação do dia 1º em São Paulo levou às ruas quase 5 mil pessoas, mas a Folha o descaraterizou para 2,5 mil, ou seja, a metade.

Esta semana, segundo as redes sociais,a brilhante jornalista Eliane Catanhede, foi demitida do grupo Folha, pelas suas tendências claras ao PSDB, mais precisamente ao candidato Aécio.
O jornalista Ricardo Noblat comentou a notícia: "Por economia, a Folha de S. Paulo demitiu vários jornalistas. Eliane Cantanhede, a colunista mais lida, foi um deles…"

E os sinais continuam, quando hoje, 7-11-2014, Reinaldo Azevedo em sua coluna na Veja, diz o seguinte:

Um dos fragmentos do texto diz o seguinte:

Sempre que se diz algo assim, eu pergunto: mas quem tem o monopólio ou o oligopólio de quê? O PT quer, sim, a censura — chama a isso de “controle social” —, mas a represidenta diz se contentar com a “regulação econômica”. O que é isso? Ela não diz. Não dizendo, tanto melhor! Ganha a simpatia de grupos que têm a esperança de entrar no setor e espera contar com a mansidão daqueles que podem vir a ser prejudicados. Em certo sentido, a melhor coisa que o PT pode fazer para “controlar a mídia” é manter a permanente ameaça de… controle da mídia, entenderam?

Caçapa com a bola 7 cantada com quinze dias de antecedência. Bingo!



A partir de agora, mais do que nunca, com quatro mandatos, e os sinais estão aí para quem quiser ver, tudo o que for concessão outorgada pelo Estado, será revista e/ou entregue a simpatizantes, exatamente como aconteceu com a VARIG, que teve as suas linhas distribuídas aos que simpatizavam com o poder em vigência.

Se você achava a Globo tendenciosa, prepare-se para em muito curto tempo ver as belas imagens do Caribe   invadirem   a  sua  casa  através de um novo canal, a TV-FOLHA.
Plim Plim!
Título e Texto: José Manuel, em 07-11-2014

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