domingo, 30 de novembro de 2014

Uma lição em termos de guerra política: Larry Elder responde a Piers Morgan da única maneira aceitável (Sensacional!)


Luciano Henrique
Que os norte-americanos da direita já estão um pouco mais evoluídos que os direitistas do Brasil, no momento de duelar com a extrema-esquerda, quanto a isso ninguém duvida. Ainda temos que comer muito feijão com arroz para chegar no nível de alguns articulistas de direita de lá que, ainda assim, estão trilhando um caminho para poderem enfim adentrarem à guerra política no mesmo nível em que os esquerdistas.

Aqui no Brasil, quase sempre um direitista acha que deve responder às perguntas da extrema-esquerda. É por isso que o CQC faz a festa quando se defronta com um deles. Enquanto a extrema-esquerda entende que tudo que fazem é parte de um jogo político, direitistas, centristas e até alguns da esquerda moderada respondem como se esse jogo não existisse. A partir do momento em que conhecemos como funciona a guerra política, o resultado é sempre percebido por nós como digno de vergonha alheia.

Isso que Larry Elder fez com o picareta Piers Morgan é algo que não tão cedo veremos alguém fazer com um jornalista bolivariano aqui no Brasil. Elder, autor de livros como Stupid Black Men: How To Play The Race Card-And Lose e Dear Father, Dear Son: Two Lives…Eight Hours, simplesmente alcançou um estágio de cognição política que muitos aqui no Brasil aqui ainda não conseguiram assimilar.

É simples: política é guerra de posição, na qual o agressor geralmente prevalece, com a vitória ficando do lado do povo. Isso resume alguns dos mais importantes princípios da guerra política, tão bem sumarizados por David Horowitz. (E ressalto que Horowitz não tem o único modelo, mas acho-o utilíssimo como pilar de uma educação política, por sumarizar o funcionamento da política em apenas seis princípios)

No embate de 11 minutos (que veremos a seguir), quem se posicionou mais a favor do povo (especialmente os excluídos)? Quem conseguiu lançar mais rótulos de forma intensa no oponente? Quem marcou posições, com símbolos de medo e esperança, de forma mais efetivamente? Obviamente, veremos que Elder venceu Morgan em todos esses quesitos.

Para os puristas que dizem “mas ele não respondeu as perguntas de Morgan”, basta lembrar que Dilma não respondeu a nenhum questionamento na época das eleições, durante os debates, e venceu a contenda. Na guerra política, não é preciso responder às perguntas do oponente da extrema-esquerda, até por que quase sempre elas serão perguntas falaciosas. O melhor é estabelecer o seu ponto, e ir marcando posição.
Título e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 30-11-2014
NdE: O “Sensacional!” é por minha conta.

Segue abaixo então, para fins didáticos, como se debater com um ultra-esquerdista:


Neste programa veiculado ao vivo no dia 17 de julho de 2013, Larry Elder e Piers Morgan discutem acaloradamente os casos de suposta morte por racismo nos EUA, mais especificamente o então recente que envolveu o hispânico branco George Zimmerman, o negro Trayvon Martin e a testemunha Rachel Jeantel.
Entenda o caso aqui. 

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