Pinho Cardão
Doze sindicatos donos da TAP, por esbulho ao povo português, decidiram mais
um lockout da companhia, agora para os dias 27, 28, 29 e 30 de
Dezembro.
A repetição do encerramento da
empresa, que se traduz objectivamente num boicote da economia, lesa legítimos
interesses de particulares e empresas, além de constituir uma forma de luta
ilegal, face à legislação portuguesa, que proíbe o lockout por
parte dos patrões.
Dada a persistência do lockout ao
longo do último ano e dos últimos anos, mais do que nunca se justifica a
expropriação da empresa aos seus donos ilegítimos, repondo a legalidade e recolocando-a
ao serviço da população e da economia portuguesa.
Não o fazer é aceitar que
qualquer grupo preponderante sobreponha persistentemente os seus interesses ao
interesse geral da colectividade; no fim, o perfeito contrário de um estado de
direito.
Título e Texto: Pinho Cardão, “4R – Quarta República”,
12-12-2014
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