Vasco Lobo Xavier
Ao que lhe é perguntado o
homem responde banalidades ou hollandisses
que o próprio François já viu serem impossíveis, ou então, remete para o futuro
o que irá decidir quanto a questões concretas que necessitam de resposta hoje.
Questões que as pessoas querem saber hoje como ele as enfrentará, com as regras
que existem hoje, e não com desejos irreais ou encobrimentos contabilísticos.
Ora se o homem não sabe o que
vai fazer e remete sempre tudo para um momento apropriado ou para o momento
devido ou coisa que o valha, sempre no futuro, o melhor, para evitar que
incautos como eu percam tempo a ler entrevistas como a que deu ao Correio da
Manhã, é que só lhe voltem a perguntar alguma coisa quando ele finalmente se
tiver decidido. Antes não vale a pena!
Agora estar sempre a ouvir ou
a ler uma pessoa que permanentemente diz que só no futuro irá decidir e
anunciar a decisão é uma perda de tempo, um disparate pegado, nem percebo como
é que a comunicação social aceita isto, é burrice de quem diz, de quem pergunta
e de quem ouve ou lê e compra os jornais. Vá para casa decidir o que tiver a
decidir, ó António Costa, e depois diga o que tiver a dizer, mas até lá não nos
dê seca, não nos faça perder tempo, e a comunicação social não nos faça gastar
dinheiro em jornais!
Não volto a perder tempo nem
dinheiro para ouvir ou ler o António Costa a dizer que mais à frente dirá o que
tiver a dizer. Não caio mais nessa.
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