Vasco Lobo Xavier
António Costa piscou o olho a
Rui Tavares e acusou o PCP e BE de serem partidos de protesto.
E se são partidos se protesto
não contem com o apoio do PS. Fica só para o Rui Tavares, que curiosamente não
será um partido de protesto (sabe-se lá porquê). Mas o mais engraçado disto
tudo, para além da arrogância, é que o PS também tem demonstrado, nos últimos
anos, não ser mais do que um partido de protesto, sem qualquer ideia ou rumo.
O PS levou o país à bancarrota, teve de pedir
ajuda externa porque ninguém nos emprestava dinheiro, já nem aos juros
altíssimos que o PS logrou atingir para nos dar cabo da dívida hoje; negociou
essa ajuda, concretizou essa negociação, anunciou-a com entusiástica alegria
(só duvidando se se deveria virar para a câmara da esquerda ou se para a da
direita, mas o Luís resolveu isso rapidamente) e, poucos meses depois (em
Setembro de 2011), já era contra todo o programa que tinha negociado. Daí para
cá esteve sempre a berrar contra tudo o que tinha acordado fazer. Protestou
contra qualquer redução de despesa e exigiu sempre aumentos de despesa. Sempre.
E sem nunca dizer como resolver os problemas que tinha criado aos portugueses.
Depois veio Costa, que
continuou a protestar sem dizer como solucionar os problemas. Rasgou de
imediato o único acordo decente que se tinha feito (IRC). E sem justificação.
Sim, pois o fundamento utilizado só me faz recordar o diferendo socialista açoriano
com os Estaleiros Navais de VC e que deu no que deu. No IRS é o que é. Quanto
às questões relevantes, fecha-se em copas.
O PS, de Costa ou de Seguro,
mais não é do que um partido de protesto. Não se distingue do PCP nem do BE. E
nem do Rui Tavares, valha a verdade. São todos partidos de protesto.
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