terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Passos Coelho tem “muita, muita confiança no futuro”

Depois da atuação de dois grupos que cantaram as Janeiras nos jardins de São Bento, o primeiro-ministro deixou uma mensagem de confiança aos portugueses, sublinhado que era altura de "sarar feridas".

Foto: José Sena Goulão/Lusa


O primeiro-ministro manifestou-se esta segunda-feira confiante no futuro, falou numa “nova fase que se abre” para Portugal e afirmou esperar que a recuperação económica permita “sarar feridas” e “compensar setores mais vulneráveis”.

Pedro Passos Coelho deixou esta mensagem de “muita, muita confiança no futuro” depois de ouvir dois grupos musicais, um do Baixo Alentejo e outro do Minho, cantarem as Janeiras nos jardins da residência oficial de São Bento, em Lisboa.

“Estou muito confiante de que está ao nosso alcance – não depende vagamente daquilo que fizermos, depende grandemente daquilo que fizermos – termos a possibilidade de materializar uma recuperação que nos permita sarar feridas, compensar setores mais vulneráveis da sociedade portuguesa, mas sobretudo criar condições para que uma maior riqueza possa ser gerada, porque sem gerar riqueza também não a podemos distribuir melhor”, afirmou o chefe do executivo PSD/CDS-PP.

“Isso está perfeitamente ao nosso alcance, como disse, apesar das incertezas”, acrescentou o primeiro-ministro.

Em seguida, Passos Coelho considerou que Portugal e a União Europeia fizeram “grandes progressos nos últimos anos”, reiterando: “Portanto, temos hoje boas razões para encarar com mais confiança o futuro”.

Segundo o primeiro-ministro, depois de “anos de maiores dificuldades” e de “muitos sacrifícios”, esta é uma “nova fase que se abre, de perspetiva mais positiva” para Portugal, mas é preciso “renovar continuamente as condições de crescimento”.

Este ano, as Janeiras em São Bento foram cantadas por alunos da Academia de Música da Fortaleza de Valença e pelos Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, do concelho de Serpa.

Entre outras prendas, Passos Coelho recebeu deste grupo de cante alentejano um chapéu preto de aba direita, que colocou por instantes na cabeça.

No final das atuações musicais, o primeiro-ministro fez uma intervenção de dez minutos, na qual assinalou o reconhecimento do cante alentejano como património imaterial da humanidade.

A esse propósito, Passos Coelho considerou que “não há dúvida de que Portugal tem muitas riquezas imateriais”, acrescentando: “E muitas vezes elas são um bom auspício para outro tipo de riquezas que podemos também gerar”.

“Valores associados ao nosso património cultural são muito importantes para lançar raízes e outras vezes sementes de ações importantes que nos garantem a prosperidade no futuro”, disse.

No final do seu discurso, dirigiu-se aos jovens cantores da Academia de Música de Fortaleza de Valença, congratulando-se por terem escolhido” a vida da música e do canto”.

Passos Coelho aconselhou os jovens a viverem “intensamente a sua meninice e a sua adolescência, sem ter demasiada pressa para chegar à vida adulta”, e depois referiu que o país precisa de “gente bem preparada, bem qualificada, que saiba lançar boas sementes para futuro”.
Título e Texto: Agência Lusa/Observador, 6-1-2015

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