segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O que Moro e Nisman têm em comum?

Valdemar Habitzreuter
O Juiz Federal Sérgio Moro tomou a si a difícil tarefa de enquadrar os ladrões que assaltaram a Petrobras. Diga-se de passagem que estes ladrões tinham como projeto a sustentação do PT no poder ad aeternum. Todos eles afiliados ou apadrinhados do PT. Legalizaram, ou institucionalizaram, um esquema rapace que servia de paradigma de poder na política. Tudo natural como as leis do universo. Hoje, sem réstia de dúvida, PT é sinônimo de ladroeira, rapinagem. Moro veio quebrar este paradigma.

O procurador Natalio Alberto Nisman foi outro personagem que se destacou na Argentina para colocar em pratos limpos o atentado à Associação Mutual Israelita Argentina, acusando o governo de Cristina Kirchner de encobrir os fatos e proteger os responsáveis.

Argentina e Brasil são dois países ‘irmanos’ comercial e culturalmente, pela proximidade geográfica (exceto no futebol, é claro l!!!). Lá como cá, duas ‘presidentas’ incompetentes no governo desses dois países importantes da América do Sul.

Dilma se porta como uma barata tonta em seu segundo mandato, consequência de um primeiro mandato desastroso, econômica, social e politicamente falando. Sua única ‘virtude’ foi a esperteza de saber manipular e esconder da massa ignara, que a reelegeu, a real situação caótica em que o Brasil já se encontrava no final de seu primeiro mandato. A verdade e o pesadelo estão vindo à tona agora em seu segundo mandato. A camuflagem é, e sempre foi, sua especialidade, além da mentira metódica.

Cristina Kirchner também é um desastre e está levando a Argentina à bancarrota. Enfrenta grave crise econômica e política, e o descontentamento dos argentinos faz-se sentir cada vez mais. Os ataques e o esfacelamento dos meios de comunicação (grupo Clarin) que promoveu, e agora o caso Nisman, acirraram os ânimos dos argentinos posicionando-se contra as manobras políticas de Cristina Kirchner. Para eles, Kirchner é uma farsa, com alta habilidade de mentir e desmentir, e já não tem mais nada a oferecer política e economicamente à Argentina. Vê-se que Kirchner e Dilma têm muita coisa em comum, principalmente a incompetência e a camuflagem, e, por isso, dizem-se amigas.

Pois bem, tanto lá como cá destacam-se nos últimos dias dois heróis com suas lutas e propostas de moralizar a governança dos respectivos países. Além de terem em comum o ideal moralizante também tem em comum a morte prematura. Nisman já a encontrou. Sabia demais e incomodava figuras políticas importantes, principalmente a Cristina Kirchner... Sérgio Moro ainda está vivo, mas, com certeza, a morte dele seria um alívio a muitos políticos e empresários ladrões envolvidos no Petrolão. Não se sabe se o processo Lava-Jato chegará ao seu final promissor se Lula e Dilma forem arrolados no esquema da corrupção...
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 21-2-2015

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