Os venezuelanos só podem
comprar produtos básicos nos mercados estatais em função do número do RG. Nas
segundas-feiras, só compradores cujo RG termina em zero e um. A polícia proibiu
as filas noturnas, pois havia manifestações de descontentamentos e brigas.
Dispositivos de segurança armados em torno dos supermercados e das lojas
impedem que se fotografem as filas, as prateleiras vazias, as pessoas brigando,
amontoando-se ou correndo em função dos boatos.
A agricultura só atende 40%
das necessidades do país. A Sorveteria Coromoto, que outrora entrou no Livro
dos Recordes por oferecer centenas de sabores peculiares, fechou por falta de
leite.
O McDonald’s deixou de vender
batatas fritas porque não há mais batatas no mercado. Enquanto isso – parece
ironia, mas não é –, o presidente Maduro assinou contrato com o emir do Qatar
[foto] para lhe vender alimentos! O socialismo do século XXI está cumprindo o
que prometeu: a miséria cubana já pode ser degustada na esquina ou diante da
geladeira vazia.
Fonte: Revista Catolicismo, Nº 771 (Março/2015)
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