segunda-feira, 16 de março de 2015

Um preto, pobre e ex-escravo que é exemplo para nós

Mas a esquerda católica nunca fala dele. Por que essa discriminação?
É simples. A esquerda dita católica oculta com cuidado, com alta discriminação, tudo quanto possa desmentir sua querida e anticatólica tese de que as classes sociais se odeiam, a começar pelas mais pobres, que desejariam suprimir as mais ricas — as elites…

Pois eu gostaria de tratar não de um pobre, mas de um paupérrimo: PierreToussaint (1766 –1853). Ele foi escravo de uma família de nobres franceses católicos, proprietária de plantação de cana-de-açúcar em Saint Pierre (hoje Haiti). Toussaint viveu feliz, trabalhando na casa de seus donos, que o encorajaram a aprender a ler e escrever devido à sua inteligência e precocidade.

Pierre Toussaint com sua esposa Juliette e a filha adotiva Euphemia, segundo reconstituição da pintora norte-americana contemporânea, Marie-Antoinette.
 Surpreendente, não? A muitos, assim parece.

Quando o clima da Revolução Francesa atingiu o Haiti, ele se mudou com seus senhores para Nova Iorque. Ali ele aprendeu a profissão de cabeleireiro, notabilizando-se a tal ponto que se tornou o preferido da elite local. Com o dinheiro proveniente desse ofício ele pôde sustentar sua dona, quando esta perdeu o marido e a fortuna.

É isso mesmo, leitor, esse ex-escravo ajudou a sustentar a sua ex-dona, quando esta empobreceu! Sem a menor retaliação de sua parte, mas com grande dedicação.

Toussaint casou-se aos 45 anos com uma escrava que resgatara. E morreu octogenário, sendo enterrado na igreja nova-iorquina de Saint Peter, que ele ajudara a construir e que frequentou durante 60 anos até à sua morte.

É venerável. Se forem retirados os véus que cobrem a sua figura, Pierre Toussaint poderá tornar-se um verdadeiro modelo para todo o mundo católico! 
Título, Imagem e Texto: Leo Daniele, ABIM, 16-3-2015

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