sábado, 25 de abril de 2015

Cristãos perseguidos


Vasco Mina
Decorre, hoje, em Cascais, uma Jornada de Oração pelos Cristãos Perseguidos. Iniciativa da Organização “Ajuda à Igreja que Sofre” (AIS). Recentemente, a diretora, Catarina Martins Bettencourt, deslocou-se à Síria para acompanhar e levar apoio às comunidades cristãs ainda sobreviventes neste país. Vale a pena ler o seu testemunho do qual destaco o apelo de uma religiosa: “A nossa festa Pascal converteu-se em dor, as pessoas choram e estão de luto pela perda de um ou mais entes queridos. Quando acordaram, algumas pessoas já não tinham casa e outras nem se deram conta de que a vida se estava a desvanecer por debaixo dos escombros, por terem sido vítimas da violência. Até quando?...”


Escrevi aqui, em post anterior, que “Vemos, ouvimos e lemos… Não podemos ignorar”. Não podemos mesmo! 
Título, Imagens e Texto: Vasco Mina, “Corta-fitas”, 25-4-2015

3 comentários:

  1. Desculpe-me Jim, mas não aderi ainda ao tal de politicamente correto.
    A história está aí para ser contada.
    Perseguiram os judeus durante séculos.
    Perseguiram muçulmanos por décadas.
    Perseguiram judeus no século 20.
    Perseguem judeus, cristãos e muçulmanos no século 21.
    Um milhão de armênios mortos pelos turcos na primeira guerra.
    Seis milhões de judeus na segunda guerra.
    Vou deixar meu recado com uma frase de um pensador de 1057, alguns anos antes do massacre de muçulmanos de 1099.
    O poeta árabe al-Maari, que morrera em 1057, separara os homens em dois grupos:
    - "Os que têm cérebro mas não têm religião.
    - E aqueles que têm religião mas não têm cérebro".
    Eu diria que vai ser muito difícil em nossa era que os homens aprendam com o passado, justamente por acharem-se politicamente corretos.
    Eu acho que todos que matam em nome de deus tem que se PHODER.
    bom dia,,,

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    Respostas
    1. Oi, Rochinha!
      Penso diferente. Primeiramente, não vejo onde e entra o malfadado conceito ou rótulo do “politicamente correto”. Ter pena e solidarizar-se com o massacre de cristãos é tão só uma questão de sensibilidade. Sensibilidade que tenho em relação a qualquer massacre perpetrado por quem quer que seja contra quem quer que seja.

      O que está em causa é a desproporcional (e hipócrita) indignação quando toca a “massacres” de muçulmanos islâmicos… quando morre uma criança judia, ora, morreu.
      Quando morre uma criança palestina, ops! é foto de capa do, por exemplo, The Guardian.
      Até hoje ainda não vi nenhuma manifestação em nenhuma capital ocidental contra a barbárie do Boko Haram na Nigéria. Só indignações virtuais. O que é menos mal, isto é, menos pior do que o silêncio total.

      Tampouco posso concordar com o seu raciocínio que me lembrou a Lei de Talião. Trazer para o dia de hoje, literalmente, o ocorrido há mil, duzentos, até cinquenta anos atrás, para justificar a morte de milhares de pessoas, só porque são cristãs, não me parece correto, nem um pouco.

      Já imaginou alguns brasileiros – e não são poucos – que teimam em atribuir as mazelas atuais do Brasil ao “descobrimento” – porque preferiam ter sido “descobertos” por, sei lá!, ingleses, americanos, especialmente os da Flórida – por portugueses, resolverem invadir consulados de Portugal, padarias, supermercados, sapatarias… para se vingarem… da história?

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    2. O JIHAD é uma guerra Santa, assim como foi as cruzadas.
      Saladino deu o maior exemplo que poderia ser dado aos cristãos.
      Está na hora de o mundo mostrar aos muçulmanos que é mais forte, e oferecer a paz como fez Saladino.
      O fato é que defender ou ser contra essas guerras ditas santas é o tal de politicamente correto.
      Eu pergunto porque od muçulmanos não podem fazê-la?
      Não estou a defendê-los, apenas tentando provar que nesse mundo niilista só dói quando pisam no nosso calo.
      Eu trouxe o pensamento de 1250 anos atrás, que aconteceu cerca de 50 anos antes do genocídio muçulmano.
      O fato se repete ao longo do evo.
      Concordo piamente:
      - "Os que têm cérebro mas não têm religião.
      - E aqueles que têm religião mas não têm cérebro".
      Bem modelado o fato de que algumas mazelas são atribuídas aos portugueses.
      Pelo que entendo da história os brasileiros genuínos, tais como os índios, vendem o Brasil conjuntamente com alguns que pensam ser genuínos.
      GENUÍNOS brasileiros são os indígenas e os "misturebas" com eles.
      O resto nasceu aqui, e é descendente de aqui e acolá, aliás a grande maioria em vez de querer ver o país crescer suas fronteiras preferem habilitarem-se a passaportes de outras nacionalidades.
      Então para essa racinha de merda é fácil colocar a culpa no Cabral.
      Portugal e Espanha foram donos de mais da metade do mundo, hoje reduzidos a países baixos, justo pela ganância e atitudes desagregadoras.

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