Portugal subiu quatro lugares
no Índice de Progresso Social e passou a fazer parte do top 20 mundial,
deixando para trás países como Espanha, França e Itália.
Marlene Carriço
Tercena, foto: JP |
Portugal subiu quatro posições
no Índice de Progresso Social ocupando, em 2015, o 18º lugar,
à frente de países como Espanha, França e Itália. Em causa estão
indicadores relacionados com necessidades humanas básicas, bem-estar e
oportunidades, que permitem perceber a qualidade de vida das pessoas em
todo o mundo.
Os indicadores
onde Portugal melhor pontua são os da água e saneamento, acesso ao
conhecimento básico e direitos individuais. Já no que toca às condições das
moradias, Portugal “tem oportunidade de melhorar”, assim como no que diz
respeito à sustentabilidade dos ecossistemas e ao acesso à educação superior. É
este o resumo que é feito sobre Portugal, pela ONG norte-americana Social Progress Imperative.
Este Índice classifica 133
países, de acordo com o seu desempenho social e ambiental, medindo o progresso
social de 99% da população mundial, através de 52 indicadores. Desenvolvido
para medir o progresso social independentemente do Produto Interno Bruto (PIB),
o Índice de Progresso Social permite perceber se os cidadãos têm
acesso a um vasto conjunto de indicadores de progresso, incluindo serviços
básicos, direitos e liberdades, oportunidades, saúde, educação, habitação e
segurança.
A Noruega ocupa o lugar
cimeiro, seguida da Suécia (2º), Suíça (3º), Islândia (4º) e Nova Zelândia (5º). O
Canadá (em 6º no ranking) é o país dos G7 com o melhor desempenho, com uma
pontuação superior à dos Estados Unidos (16º). No extremo
oposto, Zimbabué, Vietname e Turquemenistão surgem como os
países pior classificados.
Onde
o mundo demonstra estar pior classificado neste Índice é nos
indicadores da “tolerância e inclusão”, “direitos individuais”, “acesso à
educação superior” e “sustentabilidade do ecossistema”. Estas são questões onde
até mesmo os países mais avançados podem ter dificuldade em alcançar uma
pontuação elevada, diz a Deloitte em comunicado.
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