Valdemar Habitzreuter
No mato sem cachorro. Com a
cessação das contribuições das empresas, o fundo partidário – o dinheiro que
sai dos cofres públicos para financiar os partidos - saltou de mais ou menos
duzentos e oitenta milhões para quase novecentos milhões de reais, como podemos ler nos jornais. Isto
ainda seria pouco: os líderes dos partidos queriam em torno de um bilhão e duzentos milhões. Quem é chamado a pagar a conta, como sempre, é o contribuinte. Quanta
nojeira neste país!...
A cada dia surgem fatos novos
que revoltam a população. A Petrobras, a maior empresa estatal, com a
divulgação do balanço de 2014, foi lesada em bilhões com roubalheira e má
administração. O BNDES, BB, CEF foram assaltados para cobrir dívidas do governo.
A tudo isto o cidadão brasileiro assiste estupefato e apavorado no que pode
acontecer ao Brasil. Se se pensou a inserção do Brasil no círculo dos países
desenvolvidos, pode-se tirar o cavalo da chuva; no mínimo atrasou-se seu
desenvolvimento por mais de uma década com o petismo e seu princípio e projeto
político de roubar para dar aos pobres.
É claro, um dia a podridão
apareceria à tona. É o que aconteceu com o processo da Lava-jato. Vê-se agora
que o PT (e seus aliados), ao longo dos anos à frente do governo, foi e é mais
prejudicial à nação do que propriamente um promotor de progresso. Sob seu
governo sacramentou-se a corrupção como alternativa plausível para governar com
o poder do dinheiro; dinheiro alheio, surrupiado descaradamente dos cofres
públicos.
Não que não houvesse corrupção
em governos anteriores. É claro que desde Cabral a corrupção campeava por toda
parte. Mas era ainda considerada ilícita, aética e nenhum governo se escorava
em seus tentáculos. Mas agora o que vemos é a institucionalização da corrupção
como um quarto poder da República. É a isso que o PT veio para realizar em seu
governo: esfacelar de vez os padrões éticos da boa governança.
Estamos à deriva nas mãos de
nossos políticos. Mas, as vozes das ruas talvez sejam um prenúncio para que
tudo isso que estamos vivenciando de maléfico e prejudicial ao cidadão
brasileiro caminhe para um fim. Faz-se urgente de novos líderes. Líderes com
nova mentalidade e estabeleçam uma nova ordem política, pautada na ética e
eficiência no governo. Os líderes dos movimentos de ruas podem ser esta
promessa, como Rogério Chequer...
Por ora o povo está entregue à
própria sorte, não sabe o que o espera. A única coisa que sabe é que está sendo
assaltado com altos impostos para pagar a conta desse (des)governo; vai ter
que depositar seu suado dinheiro no fundo partidário para financiar os inúmeros
partidos, a maioria sem sentido de existir; vai ter de pagar os bilhões
roubados da Petrobras; vai ter de contribuir para manter 39 (38?) ministérios
com sua avalanche de funcionários; vai ter de arcar com o aumento de mais
impostos para viabilizar o ajuste fiscal. Tudo isso por um governo
irresponsável, inepto e corrupto.
O brasileiro, para qualquer
lado que olhe para uma escapatória feliz, enfrentará o dilema:
“SE CORRER O
BICHO PEGA, SE FICAR O BICHO COME”...
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 24-4-2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-