1997
|
10 SM
|
9 SM
|
8 SM
|
7 SM
|
6 SM
|
5 SM
|
4 SM
|
3 SM
|
2 SM
|
1998
|
9,68
|
8,71
|
7,74
|
6,77
|
5,81
|
4,84
|
3,87
|
2,90
|
1,94
|
1997
|
9,67
|
8,71
|
7,74
|
6,77
|
5,80
|
4,84
|
3.87
|
2,90
|
1,93
|
2000
|
9,22
|
8,30
|
7,38
|
6,45
|
5,53
|
4,61
|
3,69
|
2,77
|
1,84
|
2001
|
8,33
|
7,49
|
6,66
|
5,83
|
5,00
|
4,16
|
3,33
|
2,50
|
1,67
|
2002
|
8,17
|
7,35
|
6,54
|
5,72
|
4,90
|
4,09
|
3,27
|
2,45
|
1,63
|
2003
|
8,01
|
7,21
|
6,41
|
5,61
|
4,81
|
4,01
|
3,21
|
2,40
|
1,60
|
2004
|
7,89
|
7,10
|
6,31
|
5,52
|
4,73
|
3,94
|
3,16
|
2,37
|
1,58
|
2005
|
7,27
|
6,54
|
5,82
|
5,09
|
4,36
|
3,64
|
2,91
|
2,18
|
1,45
|
2006
|
6,54
|
5,89
|
5,24
|
4,58
|
3,93
|
3,27
|
2,62
|
1,96
|
1,31
|
2007
|
6,23
|
5,60
|
4,98
|
4,36
|
3,74
|
3,11
|
2,49
|
1,87
|
1,25
|
2008
|
5,99
|
5,39
|
4,79
|
4,19
|
3,59
|
2,99
|
2,39
|
1,80
|
1,20
|
2009
|
5,66
|
5,09
|
4,53
|
3,96
|
3,40
|
2,83
|
2,26
|
1,70
|
1,13
|
2010
|
5,56
|
5,00
|
4,45
|
3,89
|
3,33
|
2,78
|
2,22
|
1,67
|
1,11
|
2011
|
5,54
|
4,98
|
4,43
|
3,88
|
3,32
|
2,77
|
2,22
|
1,66
|
1,11
|
2012
|
5,15
|
4,63
|
4,12
|
3,60
|
3,09
|
2,57
|
2,06
|
1,54
|
1,03
|
2013
|
5,01
|
4,51
|
4,01
|
3,51
|
3,01
|
2,51
|
2,01
|
1,50
|
1,00
|
2014
|
4,96
|
4,46
|
3,97
|
3,47
|
2,97
|
2,48
|
1,98
|
1,49
|
1,00
|
2015
|
4,84
|
4,35
|
3,87
|
3,39
|
2,90
|
2,42
|
1,94
|
1,45
|
1,00
|
Através do quadro
estatístico acima pode-se constatar que os aposentados do RGPS que ganham acima
do Salário Mínimo, a partir do ano de 1998, começaram a ter achatamentos
escabrosos nas suas aposentadorias devido ao mal-intencionado desvínculo
"Aposentadoria X SM". Por isso, a cada novo
reajuste, os seus proventos em número de SM, em confrontação, é sempre menor
que o do ano anterior, conforme é claramente demonstrado na planilha! Vemos
ganhos no início da aposentadoria em 1997 no valor de 10 SM e, agora, em 2015,
vemos, constrangidos e amargurados, que eles foram reduzidos diabolicamente
para 4,84 SM (!?).
O ano de 1997 da
planilha é o referencial da faixa em que o aposentado está incluído, não
passando de 10 SM, que era o valor máximo (teto) pago pela
Previdência Social. Daí em diante, como prova cabal de que o aposentado é o
único que não tem atualizações monetárias e sim perdas reais, a cada novo ano,
o número de SM correspondente ao seu benefício, é beliscado pelas aves de
rapina, diminuindo-os pouquinhos, mas persistentemente, até reduzi-lo a UM SM
apenas.
O total das
perdas no período em números de SM é o seguinte:
- Quem ganhava 10 SM perdeu
de 1998 a 2015: 5,16 SM (10 SM/1997 - 4,84 SM/ 2015 = 5,16 SM a
menos)!
- Quem ganhava 9 SM
perdeu: 4,65 SM
- Quem ganhava 8 SM
perdeu: 4,13 SM
- Quem ganhava 7 SM
perdeu: 3,61 SM
- Quem ganhava 6 SM
perdeu: 3,10 SM
- Quem ganhava 5 SM
perdeu: 2,58 SM
- Quem ganhava 4 SM
perdeu: 2,06 SM
- Quem ganhava 3 SM
perdeu: 1,55 SM
- Quem ganhava 2 SM
perdeu: 1,00 SM
Título e Texto:
Almir Papalardo, 23-5-2015
É, Almir, os aposentados que dependem exclusivamente desse parco benefício, e a cada ano que passa mais escassa, esse benefício torna-se um malefício misturado com sacrifício para continuar vivendo de milhares de brasileiros. Enfim, não há reconhecimento por parte do governo para com os trabalhadores que outrora contribuiram para o progresso do país. Depois de aposentados são considerados descartáveis, e quando mais cedo a morte ocorrer, menos oneração para o governo e mais oportunidade de roubalheira dos cofres públicos... Os aposentados são vítimas de má planejamento e desvio de dinheiro das arrecadações do INSS...
ResponderExcluirValdemar
É verdade amigo Valdemar, você resumiu tudo num pequeno texto. Os aposentados têm consciência que não podem competir com os trabalhadores ativos. Mas, pelo menos, esperavam que o governo conservasse o que eles conquistaram na vida laboral e conforme preceituava as leis trabalhistas antes de serem desvirtuadas. Não é isso o que acontece, pela planilha denunciadora acima, vemos que o governo através dos seus aliados exímios modificadores das leis, vêm jogando por terra, desvergonhosamente, as aposentadorias dos indefesos aposentados. Um governo que procede assim, só pode atrair maus fluídos, motivo de vermos tantas estapafúrdias governamentais. Crianças e idosos deveriam ser os últimos cidadãos a serem atingidos por políticas impopulares quando o governo for obrigado a tomá-las.
ExcluirAlmir Papalardo