Almir Papalardo
Arnaldo Faria de Sá |
Aleluia!! Parece-nos que
finalmente luziu um “arco-íris” no horizonte dos aposentados! Foi aprovado
anteontem, pelo Senado Federal, o fim do Fator Previdenciário. Só por muita
maldade e vingança por parte da presidente, que sempre demonstrou má vontade
política contra os velhos aposentados, poderá rasgar a Carta de Alforria obtida
pelos segurados, ou melhor, para os trabalhadores ativos que precisam se
aposentar, vetando, o que de bom os senadores fizeram, libertando uma classe
tão injustiçada e prejudicada como é a dos trabalhadores que se afastam pelo
avanço da idade, do mercado de trabalho, sendo, obrigados a engolirem a seco a
aplicação do malfadado Fator Previdenciário. –“Tomem logo uma chibatada que
pode ser de até 40% de corte na sua aposentadoria, para irem logo se
acostumando a todo reajuste aguentarem sem chiar outros pequenos cortes, porque,
na verdade, a sua aposentadoria está fadada a ser reduzida para apenas UM
salário mínimo”-. Bate o Martelo, perversamente, babando de satisfação pelos
cantos da boca, a carrasca presidente...
Mas se o VETO de fato
acontecer o que acarretará maior desgaste político para Dilma que está sentindo
atônita o seu prestígio se esvaindo, coisa que jamais sonhava que pudesse
acontecer pelo fanatismo de grande parte da sociedade, iludida por ter
acreditado no carrossel de mentiras usado pelos atuais petistas, cabe então aos
congressistas manterem a mesma determinação demonstrada, sendo certo que a
presidente irá amargar mais uma vergonhosa e merecida derrota na Apreciação dos
Vetos, idêntica àquela sofrida pelo Brasil contra a Alemanha quando fomos
humilhados e achincalhados pelo inacreditável placar de 7 X 1.
Nobre deputado, embora o fim
do Fator Previdenciário em nada beneficia quem já está aposentado, não posso
deixar de regozijar-me e aplaudi-lo entusiasticamente por essa brilhante
vitória, acreditando que agora as portas possam estar menos emperradas para os
outros projetos do senador Paim, outro iluminado por nos ter legado três
benditos projetos, que aprovados, nos restituem a dignidade abruptamente
surrupiada!
Prezado deputado Arnaldo,
passado a expectativa da decisão da presidente de vetar ou não o fim do Fator,
engrene na luta por outro projeto, este sim fazendo justiça a muitos milhões de
aposentados, pela aprovação do Pl 01/07 – Mesmo percentual de reajuste do SM
para todos os aposentados, estancando a continuidade do achatamento na nossa
aposentadoria, existente já há 17 anos, e que já nos surrupiou um alarmante
corte percentual de 80,21%. Aliás, dos três projetos que criam teias de aranha
nos arquivos da Câmara, seria este o mais importante a ser aprovado, porque os
outros mesmo que forem aprovados, sem a vigência do 01/07, nada estará
resolvido de fato, porque o critério de dois percentuais de aumento ferrando os
aposentados que ganham acima do piso, manterá sempre viva e atuante a
degradação dos nossos proventos continuando o covarde achatamento!
Parabéns deputado, todos os
aposentados do RGPS agradecidos o aplaudem de pé, incentivando-o a manter a
mesma fibra e performance em defesa dessa classe tão abandonada e descartada
pelos nossos Três Poderes. Vamos, deputado, ressuscitar os desgarrados aposentados...
Título e Texto: Almir Papalardo, 29-5-2015
ME DESCULPE ANTES DO COMENTÁRIO.
ResponderExcluirO FATOR CONTINUA.
OS ÍNDICES 85/95 SÃO MAIS MALDOSOS DO QUE SE PENSA.
Eu comecei com 16 para 65 falta 49 anos, vou ter 35 anos de trabalho aos 51, vou ter que trabalhar até 65 anos ou seja mais 14 anos, para ter aposentadoria integral.
O negócio é trabalhar a partir dos 30, não tem vantagem nenhuma pagar a previdência antes disso.
Salvo maior engano foi apenas um engôdo sorrateiro.
Eu diria que, mais que um engôdo, é um paliativo. O governo ante tanta pressão, resolveu ceder um pouco a intransigência, o que se não resolveu de todo, pelo menos atenuou a excrescência. O aposentado sofre pela má vontade do governo porque é sustentado enquanto sua cobiçada contribuição é suspensa. Para mim a contribuição para o INSS não seria descontinuada na aposentadoria, o que parece para a maioria da população um benefício esplendoroso, um prêmio exagerado. O que sentimos na realidade entretanto, que longe de ser uma benesse, é antes de tudo uma porta aberta para sofrermos preconceito e discriminação por parte dos governos insensatos. Somos a classe mais indefesa, que pouco pode assustar os manda-chuvas, porque não representamos perigo nas eleições, não temos representatividade política, não damos ibope, não podemos fazer greve, somos acomodados para realizar passeatas e manifestações, enfim, nada representamos para a mídia e a população!. Um governo sábio, justo e coerente, preservaria crianças e idosos nas ações impopulares que fosse obrigado a tomar.
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