domingo, 31 de maio de 2015

Podemos não sabe o que queremos... mas nós, cidadãos, já não damos para esse peditório

Kruzes Kanhoto
Vai por aí um inusitado entusiasmo com os resultados eleitorais obtidos pelos movimentos políticos alternativos, constituídos por cidadãos alegadamente fartos dos partidos tradicionais, nas recentes eleições espanholas. Também já assim foi com o Syriza. Mesmo que a chegada ao poder daqueles malucos não tenha trazido nada de novo. Nem, sequer, conseguiu surpreender aqueles – entre os quais me incluo – que sempre acharam que aquilo ia dar, ainda mais, para o torto. 

Admito que possa ser o meu cepticismo a escrever mais alto mas, por mais que me esforce, não consigo lobrigar motivo para tanto entusiasmo. É que nós - em alguma coisa havíamos de ser pioneiros - já passámos por idêntica experiência. Há trinta anos, mais coisa menos coisa, tivemos o PRD. Um partido que teve o alto patrocínio do general Eanes, então Presidente da Republica, com uma retórica muito semelhante à destes “cidadãos” que tantos desejam ver replicados por cá. Deu no que deu. Ou seja, em nada. Daí que o país real, aquele que não anda pelas redes sociais e se está cagando para a intelectualidade bem pensante, não ligue peva a essa malta. Eles que vão fumando umas brocas enquanto discutem entre si se os unicórnios voam ou não. Nisso, reconheço, são bons e estão muito acima do comum dos mortais. 
Título, Imagem e Texto: Kruzes Kanhoto, 30-5-2015

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