sábado, 20 de junho de 2015

Senador Aloysio Nunes: “Marco Aurélio Garcia mentiu!”

NOTA À IMPRENSA

Marco Aurélio Garcia [foto] mentiu na entrevista que concedeu neste sábado (20) ao jornal O Estado de S.Paulo quando afirmou que a comissão de representantes do Senado brasileiro não havia procurado encontrar-se com o governador Henrique Capriles, representante, a seu ver, de uma linha mais moderada da oposição venezuelana.

A mentira no debate político é recurso habitual dos líderes do Foro de São Paulo, clube bolivariano do qual o senhor Garcia é sócio-fundador. Ele tem o título de Assessor Internacional da Presidência. De fato, é ele, e não a Presidente, quem conduz a diplomacia brasileira: daí a relevância do embuste.

O PT insiste em afirmar que a oposição venezuelana não tem futuro por causa de suas divisões classificadas como "inconciliáveis" entre radicais e moderados. Garcia quer agora apresentar a oposição brasileira, e também setores da situação hostis ao bolivarianismo na versão venezuelana, como fomentadores dessa divisão por privilegiarem o diálogo com uma ala, a dos políticos encarcerados, em detrimento de outra, a do governador Capriles ainda em liberdade.

Mentira!

O encontro com Capriles estava, sim, agendado para as 18 horas. E só não se deu em razão da agressão teleguiada pelo governo de Maduro que mereceu, aliás viva reprovação do governador Capriles, conforme se pode ler em sua conta no Twiter @hcapriles.

"Que vergüenza mandar trancar la vía @NicolasMaduro de paso de delegacíon Senadores Brasil!Venezuela te quedó demasiado grande!"

A oposição venezuelana é composta de várias correntes com sensibilidades políticas diversas, o que é natural em movimentos que se batem contra regimes autoritários. No Brasil, nos anos de chumbo, não foi diferente.

Os democratas venezuelanos, que não pensam com a mesma cabeça, têm o mesmo objetivo político nesse momento: a realização de eleições livres (acompanhadas por observadores isentos), o que pressupõe a libertação dos presos políticos e o fim da repressão aos opositores e garantia de liberdade de expressão.

Esta é a saída pacífica, constitucional, que permitiria à Venezuela reencontrar-se com a democracia. O governo brasileiro pode e deve exercer a liderança a que aspira se abandonar a atitude de cumplicidade covarde com que vem se conduzindo até agora na relação com o regime Maduro.
Aloysio Nunes Ferreira
Senador
Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional 
Brasília, 20 de junho de 2015

3 comentários:

  1. Campanha Nacional a favor da instituição do Imposto sobre Grandes Fortunas
    Estamos lançando uma campanha exigindo do governo federal a instituição do Imposto sobre Grandes Fortunas.
    Já existe previsão no artigo 153 da Constituição Federal, desde outubro de 1988, nos seguintes termos:
    “Art. 153 Compete à União instituir impostos sobre:
    ................................................................................
    VII – grandes fortunas, nos termos de lei complementar.”
    Por que você acha que até hoje não se cogitou de criar o tal imposto? Obviamente porque os deputados federais e senadores, ministros e os presidentes e vices desde 1988, isto é, em 26 anos foram, em sua maioria, de pessoas possuidoras de grandes fortunas.
    Isto deve servir de lição ao eleitor, no sentido de não votar em pessoas ricas, milionárias, bilionárias, porque eles irão para Brasília mais para aumentar e proteger seu patrimônio do que para buscar o bem comum.
    Cobram impostos do povo simples e de poucas posses, porém não querem contribuir.
    Passarão a contribuir junto com os grandes empresários.
    Recentemente o governo federal retirou direitos dos trabalhadores (seguro-desemprego, abono salarial), dos pescadores individuais (seguro defeso), dos(as) pensionistas do INSS (redução praticamente em 50% do valor). A economia está com crescimento negativo, o governo diminuiu drasticamente o número de beneficiários do FIES (para os universitários), no Pronatec nem se fala mais; a inflação está voltando e seu salário vale cada mês menos, o desemprego e as demissões só aumentam; retiraram mais de 7 (sete) bilhões da educação em 2015, retiraram da saúde 21 (vinte e um) bilhões e seiscentos milhões de reais de 2012 a 2015. Essas foram as opções do governo, mas longe de cogitar a instituição do Imposto sobre Grandes Fortunas.
    Vamos exigir a criação do Imposto sobre Grandes Fortunas, para que no próximo ano (2016) tenhamos de volta os direitos retirados dos trabalhadores, das viúvas, dos pescadores artesanais; para que a economia volte a crescer e os estudantes não sejam excluídos da possibilidade de estudar em curso técnico ou universitário; para que devolvam o dinheiro retirado da educação e da saúde; retornem as alíquotas dos impostos ao nível anterior.
    Com o IGF haverá maior equilíbrio das contas públicas e maior controle em relação à inflação.
    Antonio Augusto.

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    1. Discordo desse imposto comunista.
      Conheço gente que ficou rica trabalhando demais, privando-se de sair e outras 'futilidades'. Amealharam. Agora têm todo o direito de se revoltar contra esse assalto ao seu patrimônio.
      Não foram os detentores de grandes fortunas que retiraram o dinheiro da Saúde e da Educação!
      Ser favorável a esse furto significa, sem mais, nem menos, avalizar a governança do Partido dos Trambiqueiros. Que, coitadinhos, precisam do dinheiro de cidadãos para aliviar a cagada que têm feito 'governando' o Brasil...

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    2. O problema não é as grandes fortunas.
      O imposto é pago pelos pobres e pelos ricos em igualdade.
      Tira 15% de quem ganha 3000, é muito pior que tirar 30 de quem ganha 20000.
      Porém também não é o caso.
      Eu acho que temos que retirar os impostos da cesta básica, dos materiais educativos, de higiene e dos remédios.
      Acabar com o ICMS de água, luz e gás, ou alíquotas escalonadas, quem gasta até 100 de luz 0%, quem gasta 200 5% e assim por diante.
      Poderíamos subsidiar com cigarros, refrigerantes e bebidas alcoólicas o leite e o pão.
      Sempre haverão alternativas para desonerar a pobreza sem onerar os grande gastadores.
      Também sou contra imposto de patrimônio.
      Que aumentem as alíquotas de seus impostos de renda,
      Nosso IR é injusto por não ser escalonado como o Americano.
      Digamos que a isenção seja 2000 reais por mês, quem ganha 3000 pagaria somente 5% dos 1000 que ganha a mais, depois você faz um novo degraus de 10% para quem ganha 5000, 5 % de 1000 mais 10% de 2000, e assim por diante até um limite de 40%para quem ganhasse acima de 50000 reais.
      O macete dos jogadores de futebol é aceito, seus salários são merrecas, com grandes direitos de imagem pagos a empresas em seu nome.

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