José Manuel
Depois de passarmos um fim de semana chancelado pelo pesadelo da AGU, que usa e abusa do Direito em sua forma mais literal, porém, com doses em que o Marquês de Sade ficaria com depressão, em sua excitação e prazer pelo sofrimento alheio, caímos finalmente em uma realidade que jamais deveríamos ter abandonado, a Corte Interamericana, uma vez que ficou muito clara a determinação em continuar o bullying que interessa diretamente ao poder executivo, no sentido de aniquilar cada vez mais os participantes do AERUS, principalmente pelo montante bilionário que será obrigado a pagar e assumir, mas que não aceita a derrota certa e inadiável, para mais uma vergonha em decisões erroneamente tomadas.
Depois de passarmos um fim de semana chancelado pelo pesadelo da AGU, que usa e abusa do Direito em sua forma mais literal, porém, com doses em que o Marquês de Sade ficaria com depressão, em sua excitação e prazer pelo sofrimento alheio, caímos finalmente em uma realidade que jamais deveríamos ter abandonado, a Corte Interamericana, uma vez que ficou muito clara a determinação em continuar o bullying que interessa diretamente ao poder executivo, no sentido de aniquilar cada vez mais os participantes do AERUS, principalmente pelo montante bilionário que será obrigado a pagar e assumir, mas que não aceita a derrota certa e inadiável, para mais uma vergonha em decisões erroneamente tomadas.
Não adianta, porque no máximo
o que vão conseguir é levar um não rotundo mais uma vez por parte tanto do STJ
como do STF, e são recursos meramente protelatórios, pois o direito ao
recebimento dos valores está sacramentado por não caber mais recursos em
instância inferior, o que é o nosso caso.
Seria de bom alvitre lembrar aos caciques do poder executivo,
incluindo o da AGU, para começarem a pensar seriamente em iniciar gestões junto
aos nossos representantes juridicamente constituídos, como as nossas
associações no momento atuantes, APRUS e AMMVAR, para pensar seriamente em
um modus
operandi de um acordo inevitável, pois a Nação não pode continuar a ser
penalizada por gestões temerárias e altamente perniciosas ao seu futuro.
Aliás, no momento temos como
exemplo o que está ocorrendo entre o TCU e o poder executivo que terá que se
explicar por gestão temerária e assumir a sua culpa perante a sociedade. O
mesmo ocorrerá em relação a nós, e não tenham a menor dúvida disso.
É preciso que os responsáveis
pela insistência em nos derrotar atentem de uma vez por todas, que a cada novo
"jab de direita" que nos é aplicado sem dó nem piedade, mais nos
deixa fortalecidos a continuar e, agora mais do que nunca, o que abandonamos no
passado com relação à Corte Interamericana de Direitos Humanos será retomado
sob uma outra ótica e fundamentos.
Traduzindo, cada vez que nos
fazem o que fizeram agora, nos municiam com mais dados jurídicos a nosso favor.
Será que entendem isso de uma vez por todas ou querem que desenhemos? Não
adianta, pois não estão lidando com o trivial
a que estão acostumados, ou seja pessoas não esclarecidas, que se
submetem por ignorância aos seus desígnios e são enrolados pelo seu juridiquês
proposital.
Nosso grupo, apesar de
heterogêneo e vacilante até em alguns aspectos, é altamente homogêneo em
capacidade de enfrentamento, pois a nossa bagagem intelecto-laboral e a nível
internacional é enorme, coisa que muitos do poder constituído não possuem, nem
nunca alcançarão. Portanto, é aconselhável que desistam, pois somos e
continuaremos a ser uma pedra nos seus sapatos.
E não é mera retórica!
Faz-se necessário que neste
momento em que já existe uma lista grande de participantes inscritos e
confirmados a entrarem com uma moção à Corte Interamericana, que a massa global
de participantes do AERUS entenda ou procure entender em seu proveito, o que
significa participar de um resgate histórico de seus bens materiais perdidos ou
de seus bem morais ofendidos pela perda de entes queridos ocasionados por este
verdadeiro genocídio.
Não pensem jamais que isso será possível aqui no Brasil, pois o que estamos pleiteando aqui é tão somente o retorno de nossos salários, tanto a sua atualização como os atrasados por nove anos.
E atenção, que fique bem claro
que o que ocorre aqui no país, não é indenizatório às perdas sofridas, sendo
apenas uma ordem judicial de reparação aos montantes não pagos.
O país, por sua vontade e
gestão por demais conhecida, JAMAIS irá nos devolver o que nos foi sumariamente
roubado, tanto material como moral e, não tenham dúvida que só uma instância
jurídica internacional será capaz de o fazer.
Se vai demorar ou quanto vai
custar é, no momento, de somenos importância, pois o primeiro passo é o de
iniciar gestões junto a pessoas qualificadas para tal, o que já está sendo
feito, uma vez que existem advogados interessados no assunto, e principalmente
que entendamos de uma vez por todas que qualquer atitude nesse sentido, NADA
tem a ver com as ações jurídicas em curso aqui no país, pois é um processo "extra
muros", ou seja, em uma área internacional e o pretendido não se relaciona
ou conflita com o que está sendo solicitado "intra muros", ou seja,
aqui.
É um processo longo? É, mas a
nossa vida também foi longa, o nosso caminho foi árduo e, em último caso, os
nossos descendentes terão direito a reaver o que lhes seria de direito
sucessório em circunstâncias normais, com honestidade civil e cidadã. Por isso
nos cabe a responsabilidade de trabalhar com seriedade pelo resgate do que
pertence às nossas famílias como um todo.
O caminho das pedras com
relação à Corte Interamericana já está sendo levantado e certamente será
comunicado a todos em hora oportuna.
Neste momento não devemos
misturar "alhos com bugalhos", no sentido de que devemos aguardar as
decisões emanadas pelo TRF-1, o que deverá ocorrer em breve, mais a ratificação
pelo congresso e posterior sanção presidencial ao PL 02-2015, com a calma que o
momento pede, a fim de que não aconteçam mais desgraças em nosso meio, mas
sempre tendo em mente de que existe um caminho além deste, e que o devemos
trilhar, como uma peregrinação em busca da nossa paz interior.
Gostaria de lembrar também o
placar necrológico, que somente neste ano e em menos de seis meses apresenta a
perda de mais de cento e cinquenta companheiros que se foram, numa
inacreditável média de vinte e cinco por mês, que não resistiram a tão
abominável prática de genocídio patrocinado por um governo.
Abaixo, para inicial
conhecimento de todos, o que é a Corte Interamericana e quais são as suas
atribuições, bem como acioná-la:
A Corte Interamericana de Direitos Humanos é um órgão
judicial autônomo que tem sede em San José (Costa Rica), cujo
propósito é aplicar e interpretar a Convenção Americana de Direitos
Humanos e outros tratados de Direitos Humanos. Faz parte do
chamado Sistema Interamericano de Proteção aos Direitos Humanos.
Funções
A Corte exerce competência contenciosa e consultiva.
Os idiomas oficoais da Corte são os mesmos adotados pela OEA,
quais sejam o espanhol, português, inglês e o francês.
Os idiomas de trabalho são aqueles que decida a Corte a cada ano. Não obstante,
para um caso específico, pode-se adotar também como idioma de trabalho aquele
de uma das partes, sempre que este seja a língua oficial desta.
Competência contenciosa
A Corte tem competência litigiosa, para conhecer de qualquer caso relativo
à interpretação e aplicação das disposições da Convenção Americana de Direitos
Humanos a que lhe seja submetida apreciação, sempre os Estados signatários
reconheçam esta competência, por declaração ou convenções especiais.
Basicamente conhece dos casos em que se alegue que um dos
Estados-membros tenha violado um direito ou liberdade protegido pela Convenção,
sendo necessário que se tenham esgotados os procedimentos previstos nesta.
As pessoas, grupos ou entidades que não sejam o Estado não têm capacidade
de impetrar casos junto à Corte, mas podem recorrer à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. A Comissão pode, então, levar os
assuntos diante desta, sempre que o Estado questionado haja reconhecido sua
competência. Em todos os casos, a Comissão deve comparecer em todos os casos
apreciados pela Corte.
O procedimento junto à Corte é de caráter contraditório. Termina com
uma sentença judicial motivada, obrigatória, definitiva e inapelável.
Se a decisão não expressa, no todo ou parcialmente, a opinião unânime dos
juízes, qualquer destes tem direito a que se junte sua opinião dissidente ou
individual.
Em caso de desacordo sobre o sentido ou alcance da decisão, a Corte o
interpretará por solicitação de qualquer das partes, sempre que esta
solicitação seja apresentada dentro de noventa dias a partir da notificação da
sentença.
O parágrafo em vermelho será devidamente
explicado em futuro comunicado.
A meu ver não há justificativa
em não acreditar nem, tampouco, exercitar a ansiedade em relação ao
desenvolvimento desta atitude. As informações irão sendo dadas na medida em que
surgirem novos dados concretos referentes à Corte Interamericana e aos
participantes do Aerus.
Título e Texto: José Manuel, 22-6-2015
Relacionados:
O império do mal contra-ataca jogando boliche, trágico
José Manuel propõe constituição de grupo para iniciar ação junto à Corte Interamericana de Direitos Humanos
José Manuel propõe constituição de grupo para iniciar ação junto à Corte Interamericana de Direitos Humanos
Por teus textos, José, nota-se que és um batalhador persistente e quer a qualquer custo que a justiça prevaleça. Com certeza isto encoraja os outros...
ResponderExcluirHabitz