Valdemar Habitzreuter
A vida política brasileira
está em franca ebulição. A crise econômica, sem sinais claros de ter um fim,
gera temores na sociedade brasileira; as delações premiadas incriminam
políticos e participantes do governo; o fraco desempenho de Dilma e a forte
rejeição pública é sinal de que o governo está acéfalo; O PMDB e a aliança com
o PT estão com problemas; Eduardo Cunha - crítico e opositor declarado pelos
desmandos e rumos incertos da política do governo concentra cada vez mais sua
artilharia contra o PT; o PSDB mostra uma oposição já mais enfática de olho nas
eleições de 2018; e a grande mídia marca em cima e veicula sem trégua as
desgraças a assolar o país.
Tudo isso é prenúncio de que
algo de estranho está se avolumando no horizonte brasileiro e pode ser um mau
agouro. A palavra impeachment está sendo cada vez mais citada em jornais e
redes sociais. O PMDB, o partido mais representativo na aliança com o governo
está com a pulga atrás da orelha: não sabe se abandona o barco petista que
começa a soçobrar ou se continua nele e se afoga junto com o PT. Alguns peemedebistas
mais afoitos já tiveram contatos com o PSDB para costurar uma aliança num
eventual impeachment de Dilma e posse de Temer na presidência. Amanhã
acontecerá a Convenção do PSDB. Há algo estranho no ar!
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 4-7-2015
É o odor, Habitz
ResponderExcluirNão fomos habituados a conviver em pocilgas, estrebarias e assemelhados
José Manuel