sábado, 25 de julho de 2015

Idosos, muita atenção!

Recebi no dia 22 de julho, uma carta de São Paulo pelo Correio. O teor desta carta está bem estampado para todos comprovarem.



Como não acredito em Papai Noel e sei muito bem que não existe almoço grátis, procurei uma loja da OAB e nem quiseram olhar o documento. Mandaram que eu procurasse a defensoria pública. A mesma coisa aconteceu, nem olharam o tal documento.

Então resolvi ir até a sede da OAB no Rio de Janeiro com atendimento ao público. Peguei a senha e aguardei. Quando entreguei o documento nas mãos do funcionário e expliquei o que se passava, ele imediatamente me mostrou o que eu desconfiei no exato momento que vi a carta. A minha intenção em procurar estes órgãos públicos foi para alertar sobre problemas maiores que poderiam advir principalmente para os idosos que são mais vulneráveis.

Eu liguei para o telefone que está na carta, me atendeu um cidadão que se disse chamar Marcos Oliveira, com certeza arranjou este nome na hora. Uma conversa longa e muito estudada sobre o assunto. Típica de estelionatário. O azar deles foi que mandaram esta carta para um idoso um pouco esclarecido.

Se por acaso alguém receber uma carta desta e resolver arriscar, tenha bom proveito. Para mim, já chega o que nos têm enganado estes políticos brasileiros. Fico temeroso, pois tenho visto nos e-mails e Facebook muitos aposentados eufóricos com alguns políticos que são especialistas em enganar o povo. E se receberem uma carta com este teor e ligarem para o tal número, com certeza irão perder o pouco que ganham.
Abraço forte para todos.
Antônio Carlos Corrêa

Senhor Antônio Carlos,
Eu já tinha recebido essa carta (ou algo parecido, mas com a mesma essência), por algumas vezes - mais de uma vez... Em uma das vezes, dei uma de "João sem braço", e, por telefone, indaguei sobre os honorários que por mim certamente lhes seriam devidos, ao final (afora as despesas declinadas). Algo em torno de 20% sobre o valor que seria dado à causa, com pagamento antecipado de 50% sobre um valor então estimado, responderam-me. E mais: que eu, pessoalmente, comparecesse no Escritório indicado o mais rápido possível.

"Concordando", mas já visualizando o trambique, ofereci-lhes 50% de honorários, pagos integralmente, ao final da causa + reembolso de todas as despesas processuais - das quais eu dispensava comprovantes (também ao final, já que se tratava de um reembolso)... Ficaram de pensar a respeito, e, tão logo chegassem a um consenso, me retornariam a ligação...

Estou esperando uma resposta até hoje; e isto aconteceu há mais de três anos. Conclusão: um golpe, evidentemente! Afinal, quem não gostaria de ganhar 50% de honorários, em vez de 20%? Eles só não amealhariam os 20% iniciais (e finais, ressalte-se!).

Fica aqui, por fim, essa minha vivência e experiência, como sugestão, a ser aplicada, por quem tiver interesse, aos golpistas...

Fique à vontade para usá-la, se for o caso, e obrigada pelo alerta. Valeu! 
Dagmar de Sant'Anna, Advogada - Rio de Janeiro

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