segunda-feira, 20 de julho de 2015

Uma visita à Boeing


Alberto José
Enquanto trabalhei na Varig eu nunca tive a oportunidade de visitar a Boeing. Agora, juntei uns trocados, peguei um avião da United e fui conhecer a fábrica de aviões, entre outras coisas. Por coincidência, o Chefe de Equipe do 777 da United era um ex-comissário da Vasp que confessou que a grande frustração foi não ter conseguido trabalhar na Varig!

Foram nove horas até Houston, quatro horas até Seattle e mais cinquenta minutos até à fábrica em Everett.

Foto: Jeremy Elson, 15 de outubro de 2011

A Boeing é imensa. Lá dentro, os empregados se deslocam de bicicleta para chegar às posições de trabalho.Com tantos aviões sendo montados é impressionante o silêncio dentro da fábrica. Só se ouve algumas vezes o matraquear das "rebitadoras" juntando as partes das células.

Política interessante da empresa: eles têm um pátio com mais de cinquenta vagas só para carros de empregados cadeirantes.

O pátio onde estacionam os aviões é quase do tamanho do (aeroporto) Tom Jobim (Rio de Janeiro);

O hangar de montagem dos 747, 777 e 787 tem a altura de um prédio de oito andares e mais de três quilômetros de comprimento.

Eu vi três 777 recebendo a asa, dois 747 na montagem da fuselagem e dois 787 na fase da montagem da deriva e trem de pouso. No teto dos hangares de montagem estão instalados guindastes com mais de trinta toneladas de capacidade que se movem em várias direções.


Do lado de fora, estavam estacionados dois Dream Liner 787 ainda sem a pintura. Um deles decolou para o "teste drive"! Quando saímos da área pousou um 787 com as cores da Boeing, que chegou com executivos e CEO’s que participaram de um voo de demonstração!



Não se pode entrar na Boeing com celulares, câmeras, Ipod também não pode (as minhas fotos foram clicadas do lado externo dos hangares). Fica tudo guardado em cofres na portaria. Na saída, falei com a guia do passeio, contei a minha experiência nos Boeings da Varig e, como cortesia, ela me ofereceu uma maquete do 747 ou 787. Preferi o Dream Liner que é mais caro!

Nas gigantescas portas dos hangares há fotos imensas - adesivadas - dos 747-8 e 787 e os logotipos das empresas clientes; a marca do adesivo da Varig ainda está aparente! Há estandes com trem de pouso, turbinas, cockpit, aplicação da fibra de carbono nas células, tudo com explicação técnica, lojas com roupas, fotos, brindes e maquetes, lanchonete, salas de descanso, jardins e o ambiente é muito agradável e convidativo.


Vale a pena fazer uma visita. Não há transporte público próximo. É melhor alugar um carro para não depender do horário dos guias de excursão.


Título, Imagens e Texto: Alberto José, 20-7-2015

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