terça-feira, 4 de agosto de 2015

Suécia: com maioridade penal aos 15 anos e população amplamente armada, presídios do país ficam vazios por falta de criminosos

Devemos imitar a Suécia? Sim, mas então copiemos todas as medidas que repercutem na segurança pública, como a redução da maioridade penal e a possibilidade de uma população civil armada.

Gravatai Merengue

A Suécia fechou presídios por falta de prisioneiros. Isso é mesmo verdade. O problema é que a notícia circula geralmente acompanhada de comentários dizendo que se trata de uma vitória do abrandamento de penas e um triunfo de políticas públicas esquerdóides. Seria isso mesmo?
Claro que não.

O país é um dos recordistas mundiais de porte de arma, com taxa de 31,5%. Só há oito no mundo com taxa de cidadãos armados superior à da Suécia. E mais: adolescentes suecos, a partir dos 15 anos, já podem ser julgados criminalmente como adultos.
Esses são os fatos concretos.

Na hora de bater bumbo sobre o fechamento de presídios por “falta de criminosos”, é preciso citar o essencial: o país tem um número altíssimo de cidadãos armados e por ali os indivíduos são julgados criminalmente como adultos a partir dos 15 anos.

Mas claro que a esquerda malandramente não divulga os dados essenciais, fazendo assim parecer que os suecos atingiram tal patamar de segurança pública apenas pelas medidas X ou Y. É a velha desonestidade de sempre, que deve também sempre ser combatida com fatos reais.

E que tal comparar os números da Suécia com os do Brasil? Ao contrário de lá (31%), aqui temos proporcionalmente poucas armas (8%) e os indivíduos são julgados criminalmente como adultos apenas a partir dos 18 anos (a esquerda garante que essa mudança não resolverá nada).

Ah, mas o Brasil não é uma Suécia! Não é, mesmo! Mas, se querem que sejamos, então devemos, acima de tudo, adotar as medidas suecas mais diretamente ligadas à segurança pública, não?

E, se estamos assim tão atrasados e não por influência desses fatores, então a culpa seria do governo e sua ineficiência na adoção de medidas eficazes. Mas aí a militância se mete numa sinuca de bico, pois a culpa recairia justamente sobre os governantes que ela apoia.

Então decidam aí: ou nossos números são piores porque nossas leis são piores e nossa impunidade é maior, ou porque nosso governo foi e é uma tragédia no gerenciamento nacional de segurança pública.

Meu palpite: talvez uma soma desses dois fatores, o que exigiria mudança nas leis, na punição, e também na forma de o estado lidar com a segurança pública (essa é a hora que a militância sai correndo de verdade).

É pura desonestidade dizer que há presídios vazios na Suécia e, ao mesmo tempo, esconder fatores tão importantes e diretamente atrelados à segurança pública.

Nossas leis são mais “liberais”, nossa maioridade penal é menos restritiva, temos proporcionalmente menos armas por aqui. E são mais de 50 mil homicídios por ano, taxa de 25,2 por 100 mil habitantes. Lá, são 68, o que corresponde a 0,7 por 100 mil pessoas.

Devemos, portanto, imitar a Suécia, usá-la como exemplo. Mas justamente naquilo que a esquerda acha ruim e, não por acaso, é também determinante para o sucesso daquele país na segurança pública. 
Título, Imagem e Texto: Gravatai Merengue, Implicante, 3-8-2015

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