quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Insistir em sofrer

Nelson Teixeira
Por que será que muitas vezes temos a exata noção daquilo que nos causa dor e sofrimento e, ainda assim, insistimos em trilhar pelo caminho errado?

Quando agimos com teimosia e insistimos no erro estamos causando problemas para nós mesmos. É certo que ao errarmos poderemos afetar mesmo que indiretamente outras pessoas, por isso maior ainda a nossa responsabilidade para conosco e principalmente para com os outros.

Os erros são gerados por comportamentos em que nos deixamos levar pelas ilusões e enganos do mundo. Já estamos num patamar onde certos erros não têm mais cabimento.

Quando falamos em erro, pode ser resultante de qualquer atitude que cause dor e sofrimento para nós e para os outros. Assim, paremos por alguns instantes para refletir e perceber que o orgulho e a vaidade nos levam a nos mantermos nos erros.

Na realidade não queremos admitir nossos erros. Isso é o orgulho gritando mais alto dentro de nós. Agindo assim dificilmente encontraremos a paz e a alegria da consciência tranquila.

Busquemos agir com humildade, reconhecendo nossas falhas e buscando nos melhorarmos, para o nosso bem e daqueles que nos cercam. Errar faz parte do aprendizado, mas insistir no erro é atraso de vida. Pensemos nisso! 
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 16-9-2015

Um comentário:

  1. Prezado Nelson....
    Bingo!
    Vc trouxe à discussão um assunto que tem sido motivo de reflexão para mim.
    Vc diz "Por que será que muitas vezes temos a exata noção daquilo que nos causa dor e sofrimento e, ainda assim, insistimos em trilhar pelo caminho errado?”.
    Sei que vc não se referia ao AERUS, mas peço licença para incluir, já que no meu caso a reflexão é sobre isto.
    Esta causa do Aerus, e postei ontem algo sobre isto para minha lista, tem sido causa de sofrimento para mim, seria muito melhor para minha saúde abandonar tudo, como milhares já fizeram e ir cuidar de outras coisas neste resto de vida.
    Posso afirmar que já não é mais pelo dinheiro.
    Primeiro este se e quando vier já não sanará todos os problemas.
    Segundo, tenho consciência de que ainda é longo o caminho até ele.
    Terceiro nunca tive suficiente do dito cujo, apenas o necessário para “sobreviver”.
    Posso sobreviver mais uns anos sem este.
    Mas brigo, perco o sono , me agito ,esqueço por vezes até coisas mais importantes e urgentes, pois ha nove anos eu só penso no AERUS e no que nos fizeram.
    Usando outra parte do teu texto “poderemos afetar mesmo que indiretamente outras pessoas...", e nestes estão prioritariamente os familiares.
    Seria tão mais fácil, abandonar e deixar que a divina providência cuidasse dos meus algozes, e ir viver.
    Uma vida capenga... mas vida!
    E tentar ser feliz.
    Esta causa já matou muitos, vai matar mais e entre estes provavelmente a mim.
    Já não é por dinheiro
    Já é prejudicial à saúde.
    É por dignidade, nem que doa!
    E tem doído!
    Mas às vezes penso em virar as costas para tudo isto e deixar que se digladiem.
    Mas se isto me acontecesse não seria o Paizote... e viveria indignado e frustrado.
    Mesmo sendo tão pequena minha colaboração e tão difícil uma compensação algum dia.
    PS; Sei que teu texto direcionava para outra reflexão, e me desculpo por ter me apropriado de parte do mesmo, e atrevi-me a trazê-lo para meu caso pessoal.
    Abraço!
    Paizote

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