Nelson Teixeira
Por que será que muitas vezes
temos a exata noção daquilo que nos causa dor e sofrimento e, ainda assim,
insistimos em trilhar pelo caminho errado?
Quando agimos com teimosia e
insistimos no erro estamos causando problemas para nós mesmos. É certo que ao
errarmos poderemos afetar mesmo que indiretamente outras pessoas, por isso
maior ainda a nossa responsabilidade para conosco e principalmente para com os
outros.
Os erros são gerados por
comportamentos em que nos deixamos levar pelas ilusões e enganos do mundo. Já
estamos num patamar onde certos erros não têm mais cabimento.
Quando falamos em erro, pode
ser resultante de qualquer atitude que cause dor e sofrimento para nós e para
os outros. Assim, paremos por alguns instantes para refletir e perceber que o
orgulho e a vaidade nos levam a nos mantermos nos erros.
Na realidade não queremos
admitir nossos erros. Isso é o orgulho gritando mais alto dentro de nós. Agindo
assim dificilmente encontraremos a paz e a alegria da consciência tranquila.
Busquemos agir com humildade,
reconhecendo nossas falhas e buscando nos melhorarmos, para o nosso bem e
daqueles que nos cercam. Errar faz parte do aprendizado, mas insistir no erro é
atraso de vida. Pensemos nisso!
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz,
16-9-2015
Prezado Nelson....
ResponderExcluirBingo!
Vc trouxe à discussão um assunto que tem sido motivo de reflexão para mim.
Vc diz "Por que será que muitas vezes temos a exata noção daquilo que nos causa dor e sofrimento e, ainda assim, insistimos em trilhar pelo caminho errado?”.
Sei que vc não se referia ao AERUS, mas peço licença para incluir, já que no meu caso a reflexão é sobre isto.
Esta causa do Aerus, e postei ontem algo sobre isto para minha lista, tem sido causa de sofrimento para mim, seria muito melhor para minha saúde abandonar tudo, como milhares já fizeram e ir cuidar de outras coisas neste resto de vida.
Posso afirmar que já não é mais pelo dinheiro.
Primeiro este se e quando vier já não sanará todos os problemas.
Segundo, tenho consciência de que ainda é longo o caminho até ele.
Terceiro nunca tive suficiente do dito cujo, apenas o necessário para “sobreviver”.
Posso sobreviver mais uns anos sem este.
Mas brigo, perco o sono , me agito ,esqueço por vezes até coisas mais importantes e urgentes, pois ha nove anos eu só penso no AERUS e no que nos fizeram.
Usando outra parte do teu texto “poderemos afetar mesmo que indiretamente outras pessoas...", e nestes estão prioritariamente os familiares.
Seria tão mais fácil, abandonar e deixar que a divina providência cuidasse dos meus algozes, e ir viver.
Uma vida capenga... mas vida!
E tentar ser feliz.
Esta causa já matou muitos, vai matar mais e entre estes provavelmente a mim.
Já não é por dinheiro
Já é prejudicial à saúde.
É por dignidade, nem que doa!
E tem doído!
Mas às vezes penso em virar as costas para tudo isto e deixar que se digladiem.
Mas se isto me acontecesse não seria o Paizote... e viveria indignado e frustrado.
Mesmo sendo tão pequena minha colaboração e tão difícil uma compensação algum dia.
PS; Sei que teu texto direcionava para outra reflexão, e me desculpo por ter me apropriado de parte do mesmo, e atrevi-me a trazê-lo para meu caso pessoal.
Abraço!
Paizote