Alberto José
Jesus e os seus discípulos
viajaram para Jerusalém e lá expulsaram os cambistas e vendilhões do templo
antigo acusando-os de transformar o templo em um covil de ladrões devido ao
comércio e troca de moedas estrangeiras pelo shekel, moeda local destinada ao pagamento do dízimo;
O juiz Sérgio Moro viajou para
Curitiba com os seus procuradores e delegados e, de lá, está expulsando da Petrobras
os empresários vendilhões, políticos e cambistas que transformaram a empresa em
um balcão de troca de contratos por milhares de moedas remetidas para contas no
exterior;
Os adversários de Jesus
tentaram ludibriá-lo ao forçá-lo a tomar uma posição explícita e perigosa sobre
a delicada questão do pagamento de impostos aos conquistadores romanos. Eles
previram que Jesus certamente se oporia ao imposto, pois a intenção deles era
entregá-lo à jurisdição e à autoridade do governador romano, Pôncio Pilatos,
responsável por coletar os impostos na Judeia! Então, a pergunta a Jesus era: se
seria certo ou não que um judeu pagasse um imposto demandado por César. Jesus
primeiro os chamou de hipócritas e então pediu que um deles apresentasse uma
moeda romana que pudesse ser usada para pagar o imposto de César. Um deles
mostrou a moeda e Jesus perguntou qual era a inscrição que estava gravado nela.
Ele respondeu que era a efígie de César! Jesus então ordenou: "dai a César
o que é de César e a Deus o que é de Deus"!
Os adversários de Sérgio Moro,
com os advogados dos políticos e dos empresários vendilhões tentaram forçar o
juiz a tomar uma decisão pois alegavam que todo o lucro obtido que estava em
poder deles era sobra das doações de campanha eleitoral e até caixa dois! Eles
previram que Sérgio Moro iria indiciá-los por esse motivo e, assim o
entregariam à jurisdição e à autoridade do Supremo Tribunal Federal que iria
tornar sem efeito qualquer ação proposta pelo juiz.
Então, a pergunta a Sérgio Moro
era: se seria certo ou não que um político tivesse o direito de receber doação
para a campanha eleitoral e se esses recursos seriam considerados ilícitos?
Sérgio
Moro primeiro os chamou de corruptos e pediu a um deles que mostrasse um
contrato que tivesse dado causa a uma doação de campanha ou mesmo caixa dois. O
político então apresentou um contrato no valor de dois milhões de dólares
referentes à compra de uma plataforma, o que havia dado margem a uma gorda
comissão para o político dividir com o partido do governo.
Então, Sérgio Moro
perguntou ao político qual era a inscrição que estava no contrato que ele tinha
em mãos. Constrangido, o político respondeu que era "Petrobras S.A."!
Então, Sérgio Moro ordenou: "dai ao partido do governo o que é do partido
e à Petrobras o que é da Petrobras!" então, os empresários vendilhões, os
políticos e os cambistas ficaram temerosos e começaram a se dispersar para se
livrar de moedas e documentos que pudessem ser usados como prova das suas
atividades ilícitas e anticonstitucionais e os seus advogados correram em busca
de habeas corpus preventivo para os seus clientes!
"Periculum in mora fumus boni
iuris"
Título, Imagem e Texto: Alberto José, 8-9-2015
No último texto publicado no blogue internacional O CÃO QUE FUMA “Jesus expulsa os vendilhões”, o autor não esclareceu o motivo dos termos jurídicos abaixo, que dizem respeito à campanha do AERUS. Então, vejamos:
ResponderExcluirFumus boni iuris (onde há fogo há fumaça) há uma expectativa de quem pede alguma coisa tenha o direito de fazê-lo;
Periculum in mora (perigo na demora) in casu AERUS, em se tratando de idosos há urgência em que tenham as suas demandas atendidas pela União.