E gostei muito. O autor do artigo ganhou a minha simpatia e o meu voto, se e quando
essa oportunidade existir.
Logo na primeira frase o autor
relembra valores. Um conceito
antípoda dos rancores, valores que norteiam e guiam, não só os
seus naturais opositores políticos e ideológicos, mas também, e muito, os seus
opositores internos, aqueles que ele, Passos Coelho, venceu ou, acertada ou
erradamente, não deu bola.
Manuela Ferreira Leite, que
foi derrotada por Passos Coelho nas eleições internas do PSD, tem mais rancor a
este do que ao político socialista, (teoricamente seu opositor político-ideológico),
José Sócrates, que também a derrotou em eleições legislativas.
(Mas, acreditem se quiserem,
esta senhora tem – muito – mais tempo de antena do que Passos Coelho e o autor deste artigo, juntos).
E Silva Peneda, outro PSD, com
uma empáfia estudada, sempre a falar mal do governo;
António Capucho, que ficou
putinho por ser destronado do Conselho de Estado, e tantos outros… “senadores” derrotados
por Pedro Passos Coelho em eleições internas do partido.
Marcelo Rebelo de Sousa, o que
é aquilo? É uma libélula esvoaçante que só faz cuidar das suas frágeis asinhas
e escolher as águas onde pousar…
(Se no segundo turno das
presidenciais sobrarem esta libélula e a estonteante Belém, farei uma coisa,
que nunca fiz: votarei em branco)
Marques Mendes, que não quer
perder a boca semanal remunerada, portanto, encontra sempre pueris motivos para
mostrar a quem ainda assiste “Olhai! Como sou independente!...”
Pacheco Pereira? Considerá-lo ‘social-democrata’
é o mesmo que considerar Vladimir Putin um incorrigível democrata. PP, outro
que não tem ideologia, nem ideal. A menos que consideremos chafurdar na inveja e no despeito por outrem, um ideal…
Enfim, com exceção deste
eleito do PSD e de Luís Felipe Menezes, ex-prefeito de Vila Nova de Gaia e
candidato à Câmara do Porto, não me lembro de ter lido/visto manifestações
explícitas de apoio. Pelo contrário…
Até o folclórico Alberto João
Jardim batia no bumbo contra Passos Coelho.
Não, não sou PSD. Se o fui
alguma vez, talvez contagiado pelas vitórias de Cavaco Silva vistas lá de fora,
no pequenino Brasil, agora, melhor e bem mais informado, sou Pedro Passos
Coelho. Estou com ele e percebo o seu trabalho e quero muito, mas muito mesmo,
que ele consiga livrar Portugal dos que se apoderaram dele, não para construir
um pequeno grande país, mas para manterem os seus privilégios e quintais
corporativos.
É o que ainda só existe em
Portugal: corporações, clubes de amigos. Que saem para as ruas, com o incentivo
e cobertura (programada) das televisões, que também são contra essa razia.
Razia para arar.
Quer um bom exemplo?
Moro aqui há cinco anos, nunca
soube de uma greve dos trabalhadores nas empresas de transporte privado.
Em contrapartida, nos
transportes públicos de Lisboa (comboios e metrô) as greves se sucederam. TODAS
contra o Patrão: o Estado. Quando o Estado anuncia que vai concessionar aos
privados, as greves continuam, desta vez contra a “privatização”. Ora, porra! Mas
o Estado não era um mau patrão?!
As greves eram (são) do
Partido Comunista Português.
No dia em que os transportes
públicos forem privatizados, repare, cuidadoso leitor, escrevi, transportes
públicos, ACABARÁ a 'estrondosa adesão' à greve geral!
Sei que ainda viverei para
ver.
Inté!
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